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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O que a escola não ensina



Segundo Bill Gates:


Regra 1: A vida não é fácil, acostume-se com isso.


Regra 2: O mundo não está preocupado com a sua auto-estima. O mundo 
espera que você faça alguma coisa útil por ele ANTES de você sentir-
se bem com você mesmo


Regra 3: Você não ganhará US$ 40.000 por ano assim que sair da 
escola.Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e 
telefone à disposição antes que você tenha conseguido comprar seu 
próprio carro e telefone.


Regra 4: Se você acha seu professor rude e chato, espere até ter um 
chefe. Ele não terá pena de você em nenhuma circunstância. Você será 
cobrado o tempo todo.


Regra 5: Fritar hambúrgueres, cortar grama ou lavar carros não está 
abaixo da sua posição social. Seus avós têm uma palavra diferente 
para isso: eles chamam de "oportunidade".


Regra 6: Se você fracassar, não é culpa de seus pais, então não 
lamente seus erros, aprenda com eles.


Regra 7: Antes de você nascer seus pais não eram tão chatos como são 
agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, levar você à 
escola, lavar suas roupas, fazer comida para você e ter que ouvir 
você falar o quanto você é legal. Então, antes de salvar o planeta 
para a próxima geração, querendo consertar os erros da geração dos 
seus pais, tente limpar seu
próprio quarto, lavar seus talheres e ser mais amável com sua mãe.


Regra 8: Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e 
perdedores por imposição da Associação de Pais, Alunos e Mestres,mas 
a vida não é assim, ela sempre fará esta distinção. Em algumas 
escolas não se repete mais o ano letivo, e o aluno tem quantas 
chances precisar até acertar. Isto não se parece absolutamente em 
nada com a vida real. A vida não é dividida em semestres. Você não 
terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados 
o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.


Regra 09: Televisão não é vida real. Na vida real, as pessoas têm que 
deixar o barzinho ou o clube e ir trabalhar.


E a Melhor........


Regra 10: Seja legal com os "Nerds" (CDF'S). "Existe uma grande 
probabilidade de você vir a trabalhar para um deles."

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Sonhos amadurecem?


Garanto que você tem um sonho. Um só não, muitos. Ou teve, ou ainda terá. Talvez não saiba bem ao certo, ainda, o que significa ter um sonho. Quem sabe não tenha tido tempo de pensar sobre o assunto, deixou para lá, afinal, sempre há coisas mais importante a fazer, e sonhar parece algo apenas para os, digamos, sonhadores...

Não falo do sonho pelo sonho, daqueles que imaginamos um dia ganhar na loteria, ou de viajar com uma mochila nas costas por um ano, ou de largar tudo para viver no mato (há quem goste!).

Falo dos sonhos como fruto de suas projeções do passado. Daquilo que, com doze ou dezoito anos, um dia, indagou: o que serei quando crescer? Como serei? Física e espiritualmente, profissionalmente, como cidadão, como pessoa, como pai ou mãe, como amiga, e nos outros tantos papéis que exercemos ao longo de uma existência humana.

É desse sonho. Um sonho que se concretiza a cada dia e que, por vezes, esquecemos de parar para vê-lo em nossa frente, acontecendo assim, livre e despretensioso, dia a dia, todos os dias.

Dos sonhos que projetamos para o viver de agora. Daqueles que, com vinte anos, projetamos para os trinta, e dos trinta aos quarenta... dos quarenta aos sessenta, dos sessenta aos cem.

Se olho para trás, vejo uma garotinha tímida, observadora e silenciosa, com poucos e bons amigos e que queria muito crescer, tornar-se adulta, viver e amadurecer sob a égide do que aprendeu. Com sonhos, muitos sonhos. Sonhos que, aos vinte foram diminuindo, porque, na verdade, sonhos são impulsos daquele que ainda não teve oportunidade para concretizá-los... sonhos são marcos e metas atingíveis ou não... são ritos de passagem que garantem ao seu agente principal a certeza de que o tempo está passando e que tudo é muito curto, muito efêmero...

Aos trinta ainda carrego minha bolsa de sonhos. Compartimento menor. Não porque tenha parado de sonhar, mas apenas porque muitos deles já foram concretizados e poucas são as reposições... Fico mais seletiva em meus sonhos. Aprendo a sonhar de forma mais objetiva.

Quero permanecer assim aos quarenta, com uma bolsinha ainda menor... É bom ter e sentir a sensação de que os sonhos amadurecem junto com você. Eles não deixam de ser sonhos, assim como ainda carrego muito da garotinha tímida e observadora de vinte anos atrás.

Sonhos apenas amadurecem... e tendem a se tornar melhores, mais presentes, mais vivos, intensos e sentidos com mais clareza.

São meus sonhos de agora!

domingo, 27 de novembro de 2011

Dragões nossos de cada dia...


Eis que domingo pela manhã (tá, não tão manhã assim), deparo-me com um desenho animado de visual lindíssimo, que, de início, chamou minha atenção só pela fofurice. Curiosa, resolvi dar mais ulgum tempo para ver se a trama era mesmo boa.

Já tinha ouvido falar de 'Como treinar seu dragão', mas achava que era só mais um desenho mega-hiper-super bem feito, água com açúcar, para ver com crianças com o objetivo de entretê-las. Ponto.

Para encurtar a história, eu fiquei vidrada até o fim, enquanto a minha pequena desistira na metade, indo curtir outro brinquedo. A mensagem era para adultos, travestido em desenho para crianças.

Em síntese, o personagem principal da história vivia em um reino onde todos odiavam dragões e eram treinados para matá-los, sem questionar, em espetáculos que se comparavam aos gladiadores. As feras - os dragões - também atacavam sem refletir. Ambos apenas faziam o que eram incitados a executar.

Eis que um menino, filho do principal matador de dragões da história, reverte o ciclo natural das coisas e faz amizade com um dragão, questionando toda uma cidade, inclusive enfrentando seu pai, a respeito do modo em que conduziam aquela história sem graça, de sempre matar os dragões.

O enredo parte para algumas nuances infantis, mas o pano de fundo é bem claro. Questionar o curso natural das coisas, encontrando outras formas, agindo em proatividade, em busca de algo jamais pensado, visto ou executado.

E quantos dragões destes costumamos matar, sem saber ao certo o porquê. E quantas distintas histórias poderíamos ter se, ao invés de matarmos o dragão, olhássemos para ele de outra forma?

Esses dragões nossos de cada dia...




Para começar bem a semana...


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O mal também envelhece...


Quero deixar muito claro já no início deste post que respeito muito os que têm mais idade. Isto sempre foi cultivado em minha família, o respeito aos mais velhos sempre foi padrão inquestionável.

Mas hoje escutei uma frase, a que dá o título a este texto, que me fez refletir... O mal também envelhece. Dita assim, sem contexto, parece algo até perdido, sem o alcance nem o aprofundamento que quero dar.

Tentarei, pois.

Evidente que a idade, muito além de lhe trazer rugas, garante vivência. E vivência não necessariamente pressupõe maturidade. Conheço cinquentões infantis e adolescentes velhos, e por certo você que também lê este post deve conhecer algumas figuras do tipo descrito.

A figura do velho, do ancião, do idoso, sempre esteve ligada à sabedoria, experiência e vivência que merece ser compartilhada, sugada e escutada pelos mais novos, no intuito de apreendê-las o mais breve possível, evitando-se passar por amargas situações que certamente lhe custarão bons anos desta breve vida.

Mas o mal também envelhece...

Isto significa, em poucas palavras, afirmar que a idade não é passaporte para a sapiência, assim como a pouca idade não é propriamente o indicativo de um ser imaturo. Apesar de um grande percentual da população adquirir, com o tempo, maturidade, esta não é grandeza diretamente proporcional à idade, dada a ocorrência de exceções próprias e até, não raro, frequentes, sob certos aspectos.

Todo aquele que não utiliza da sua vivência para aprumar, depurar, consertar, melhorar, aparar, ajustar, retificar, mudar, enfim, não molda seu espírito ao que a maturidade pressupõe: crescimento.

E crescer no sentido de ser melhor, tornar-se melhor como indivíduo, como ser humano, como espírito. Se o tempo passar e nada acontecer, o mal que existe em você (sim, todos temos) envelhece tal como seu rosto. E quanto mais velho, mais difícil o processo de mutação, mais dolorido, demandando mais energia, esta tão escassa depois do passar do tempo. Quanto mais velho, mais a porção má toma espaço, transformada em rancor, mágoa, mania, ranzinzice, impaciência, grosseria, amargura...

Continuarei respeitando os de mais idade e mais ainda os efetivamente maduros...pois é com eles se aprende o que efetivamente importa na vida.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Apelidos


Em tempos de combate ao bullying, proponho hoje uma discussão sobre apelidos.

Nunca gostei deles, certamente por já ter passado por esta amarga experiência escolar há mais ou menos duas décadas e meia atrás (cruzes!), cujo resultado fora briga com colegas, omissão da escola, culminando com a intervenção maternal que, enfim - como sempre - resolveu o problema.

Denominações paralelas sobre seu tipo físico ou personalidade. Vale a pena destacar?

Um dos principais direitos fundamentais da pessoa humana, o nome é um processo de escolha dos pais, já processado durante a gravidez ou logo após o parto. Você é identificado, singularizado e personificado pelo seu nome, carinhosamente escolhido.

O grande problema é quando a sociedade abre mão do seu nome para identificá-lo por um apelido, um outro nome, não derivado do seu próprio, seja por permissão individual ou por imposição (esta última mais gravosa). Ato que é capaz de gerar traumas, conflitos e tristezas, perseguindo o indivíduo por todo o sempre.

Imagine-se sendo Ana e, do dia para a noite, ser chamada de Josefa. Há uma quebra indiscutível de identidade, uma rejeição natural sobre aquilo que nunca deveria ter sido. Eu, por exemplo, odeio ser chamada de Isabel ou Isadora (nada contra os nomes), rejeição fruto das diversas vezes em que erraram, por distração, ao chamar meu nome Isabela.

Não nego que já pus apelidos, nego menos ainda de ter gargalhado solenemente ao ouvir um deles, daqueles 'bem' colocados, mas o certo é que hoje já procuro não fomentar a ideia, assim, apenas ouvindo, sem passá-lo adiante. É meu protesto pessoal contra a prática.

Você pode continuar tendo o mesmo tipo físico, ou não, tendo a mesma personalidade, ou não. O apelido força muitas vezes a mudança ou emperra-o num estado mental petrificado, onde nada parece ser possível, mesmo que o queira.

É contra esta realidade que me refiro... sem contar que muitos geradores de apelidos já tiveram que responder judicialmente, indenização por dano moral, pela infeliz ideia de apor outra denominação a alguém, pelo simples fato que é direito do cidadão ser chamado pelo seu nome próprio.

Portanto, atenção na próxima vez que quiser apenas fazer uma brincadeira!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Vergonha de se expressar?


Mais de mil vezes já constatei a quantidade de pessoas que tem receio de se manifestar. É engraçado observar o comportamento humano...

Em uma fila qualquer (e olha que o povo adora uma fila), bastam alguns minutos para perceber. Imagine uma praça de alimentação de um shopping qualquer, 11 horas da manhã. Ainda vazia, em função do horário e as pessoas vão se acumulando em filas, elegendo os restaurantes que estão mais lotados, enquanto há, pelo menos, outras dez opções de comida sem fila alguma. E chega um, e mais um, logo são sete ou oito esperando para serem atendidos em um único lugar, que por certo tem apenas um atendente no caixa e um ou dois na cozinha para preparar os alimentos.

Ninguém percebe que vai demorar muito, assim, só pra variar? Não seria melhor escolher outra opção? Ah, mas se tem fila e porque é bom...

Discordo. Odeio fila e principalmente ineficiência no atendimento. Saio correndo. E quando é impossível, reclamo mesmo. Se o movimento é grande, tem que ter mais caixas atendendo e só um toque: não é hora de conversar sobre o fim de semana com a colega de trabalho enquanto está  atendendo. Toda caixa de supermercado faz isso, pelo menos a azarada aqui só pega deste tipo...

Agora, outra situação. Cinema, você esqueceu de comprar o ingresso pela internet e agora amarga um lugar na fila para comprar o dito cujo. Aparece um engraçadinho e entra na sua frente, assim, na maior cara de pau... Vi essa situação acontecer poucos dias atrás e a pessoa limitou-se a comentar com o que estava atrás, dizendo que aquilo era um absurdo... Não reclamou com eficiência, não mostrou indignação à pessoa que usurpou seu direito, não chamou segurança. Nada. Só bufou, e deixou por isso mesmo.

Inúmeras outras vezes é possível perceber o quanto as pessoas têm dificuldades para expressar sua indignação. Todos sabem o que é certo e o que é errado, há um padrão de comportamento coletivo mínimo respeitável. Mesmo assim, vários são os deslizes.

Acredito que o pensamento coletivo de 'melhor deixar pra lá' não acrescenta nada. Apenas piora a situação. E os reflexos deste comportamento são vistos na passividade absurda do povo brasileiro ao observar desmandos políticos, bagunça, corrupção, irregularidades...

Enquanto uns têm vergonha de manifestar sua opinião e reivindicar seus direitos, a outros tantos falta vergonha na cara... É o ciclo natural da passividade...


domingo, 20 de novembro de 2011

Vida Verde


Depois que entrei nessa onda de artesanato, e já se vão dois meses de intensas descobertas, veio a reboque uma outra onda, a da reciclagem.

Porque sim, artesanato e reciclagem andam muito juntos. Meu querido craft room já não tem mais espaço viável para guardar caixa de papel, embalagens, isopor, caixa de ovo, caixa de leite, suco, pote de vidro, iogurte, tampa de garrafa...

Já está uma verdadeira bagunça, merecendo devida atenção e organização.

O fato é que assusto-me, a cada dia, com a quantidade de lixo que produzimos. E na quantidade de embalagens... é coisa demais. O lixo de minha casa, que tem três pessoas somente, dois adultos e uma criança, transborda se em uma das três vezes na semana acabamos por esquecer de colocá-lo no lugar para recolhimento.

Sim, três vezes por semana há passagem de caminhão de lixo em minha rua, e mais um outro dia, é só para lixo reciclado... então, somando tudo, quatro dias na semana, que só tem sete. E em todos eles - os quatro - tenho lixo, e bastante, para despejar.

Não sei para onde vai meu lixo, acredito que poucas pessoas se perguntam sobre o assunto, mas se somarmos o quanto produzimos por dia, multiplicarmos por 360, e multiplicarmos por 450mil habitantes, certamente o resultado é um número vergonhoso.

Até hoje, pouco me importei com o assunto ecologia, reciclagem e lixo (#euconfesso), nada além do que a grande maioria se importa. Ajo tão somente lendo, opinando e criticando o alheio, pouco fazendo de concreto.

Pensando nisso, e aliando ao que venho aprendendo e construindo sobre o que ia para o lixo, apresento o Vida Verde, mais um filho deste blog que caminha a passos largos.

O objetivo do Vida Verde é inspirar as famílias a agirem em prol de reutilizar seu lixo, com ideias sensatas e úteis, que podem virar até presentes especiais. Pesquisarei também métodos e alternativas para diminuir cada vez mais a quantidade de lixo produzidos em nossa família, maneiras de armazenar, adubos alternativos, e os projetos do setor público  para o assunto...

Entre na onda do Vida Verde, um blog que vai muito além da EcoBag! 


sábado, 19 de novembro de 2011

O que buscas...


O post de hoje origina-se de uma frase, lida na entrada de uma padaria de minha cidade, num daqueles dias em que você acha que nada de extraordinário vai acontecer. Rotina...

Várias placas, estrategicamente colocadas nas vagas de estacionamento, inspiravam quem ali chegava. Na minha vaga estava escrito uma de Henry Ford: 

O fracasso é a oportunidade de começar de novo com mais inteligência e redobrada vontade. 

Lembrei na história do copo com água pela metade. Há quem olhe para esta imagem e veja um copo meio vazio. Há quem diga meio cheio.

O modo como cada um encara os acontecimentos da vida determina quem serás, quão intenso serás e por que não dizer, quão feliz serás. O que buscamos pelo caminho, de quem nos aproximamos ou nos afastamos, tudo o que nos cerca é parte de um aprendizado ou de uma oportunidade.

O fracasso, apenas por existir, também pode representar uma oportunidade, por que não? Ao invés de trancar-se em um momento difícil, onde pouco ou nada se acrescenta de útil, encarar uma derrota como uma nova maneira de existir, a possibilidade de enxergar os erros com mais nitidez e, principalmente, iniciar um movimento de mudança.

Confesso, não é fácil. Mas a proposta é instigante... não acha?

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Quando você faz rir


Eu não sou do tipo engraçado. E nem procuro agir de forma engraçada, até porque a graça está na espontaneidade, e não na obrigação. Mas adoro fazer rir (#fato).

Quem me conhece bastante afirma com exatidão que minha graça está, muitas vezes, no fato de eu não buscar o riso, mas captar o engraçado onde ninguém mais vê. Aí parto para a imitação, trejeitos, histórias, caras e bocas que são capazes de tirar os outros do sério, literalmente.

O melhor de tudo é fazer algo que sequer imaginava ser engraçado, a intenção era outra ou nenhuma, e o resultado é a graça, o riso desenfreado de quem ou que você não imaginava despertar.

É bom, muito bom.

Em tempos de caras sisudas, de cansaço fimdeanístico e de fatores estressantes mil, bom saber que arrancou o riso de alguém, sem o menor esforço...

Com a palavra, meu twitter! Segue lá 

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

História de um presépio


Dia desses, na agenda de minha filha, uma proposta inusitada. Estava aberta a temporada de presépios artesanais. Valia argila, biscuit, tecido, renda... qualquer material que traduzisse o artesanato da ilha, aliado à vontade de expressar-se artisticamente.

A ideia central era confeccionar um presépio como forma de celebrar a família, núcleo da humanidade, e que tantas vezes carece de mais envolvimento, mais atenção e dedicação. Mais do que isso, os presépios também fazem parte de um projeto social, já que os autores colocam um preço e os valores arrecadados em exposição na Catedral Central de minha cidade serão revertidos a instituições de caridade.

Arregacei as mangas. O material escolhido...fuxicos, minha paixão mais recente. Algumas inspirações em imagens Google e comecei a separar o que precisava. Manhã de sol, cestinha e filha na mão, parti para um parque aqui próximo, para colher palha, gravetos, folhas e tudo mais o que fosse necessário a executar o projeto.

E logo, as perguntas: Jesus nasceu num lugar assim mãe? Cheio de palha e coisas velhas? Meu professor de religião disse que a mãe dele, Maria, estava viajando sobre um burrico e ninguém abria a casa para o neném nascer e ele teve que nascer num lugar onde dormiam os animais.

Foi isso mesmo, filha. Agora, nós estamos aqui para confeccionar um presépio, que é a representação deste momento do nascimento de Jesus. Por isso que fazemos assim, com palha, folhas secas, gravetos... 

Presépio também é uma família né mãe? Parece eu quando era bebê, você, o pai e nossas cachorras...

Sim, querida, isso mesmo...

E temos que fazer uma vaquinha e uma ovelha. E tem que ter estrela também, que indicou o nascimento de Jesus... meu professor falou sobre isso, eu lembro! É verdade, já tinha esquecido deste detalhe...

Juntando os materiais no chão, muito refleti sobre o que efetivamente precisamos para nascer ou viver... engoli seco. Na costura dos personagens, na escolha das cores e dos detalhes, no erro e no acerto, tudo me envolvia no mesmo sentido...

Minha mãe veio ajudar, ele estava mesmo precisando de uns retoques profissionais...

Mesmo assim, minha ovelha ficou descabelada, Maria e José olharam para cima demais, a vaquinha ficou com o rabo torto. Menino Jesus na manjedoura levemente desproporcional. Não sei se alguém vai se interessar em comprar o meu presépio, nem tampouco qual o valor que darei a ele. Mas, sinceramente, se este presépio falasse, se ao menos refletisse parte do que meus pensamentos voaram e concluíram enquanto o fazia, certamente, ele seria o mais disputado...

Precisamos de tão pouco e tudo está tão perto, no corriqueiro, no momento, no silêncio, no toque, no riso espontâneo... 

Presépio é a celebração da vida em família e este foi feito em homenagem à minha.

A felicidade está, definitivamente, no simples.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Pontuação da vida


Em seu leito de morte, um velho homem rico pediu um papel para escrever seu testamento. O resultado foi este:

Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres.

Logo em seguida, entregou o papel sem dizer uma só palavra e morreu.

O sobrinho pegou o papel e logo assim pontuou o texto:

Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho! Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

Contestando, apareceu a irmã e disse que a intenção do texto era outra:

Deixo meus bens à minha irmã! Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

O padeiro quis entrar na briga, e assim constatou:

Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

E chegaram os pobres, de bandeira na mão, reivindicando a herança:

Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.

Moral da história: A vida pode ser interpretada de diversas maneiras. Nós é que damos a ela a pontuação conforme nossas vontades e perspectivas!

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