Não tem coisa mais irritante do que perceber que estão subestimando sua inteligência. Denota que os outros enxergam você de forma frágil, incapaz e lenta ou, mesmo acreditando não ser, procuram te testar os limites, até que você saia do sério e diga: eu penso!!! Não adianta tentar me enganar.
Mas por que é que alguém subestima a capacidade do outro? Será que ele próprio se acha melhor, mas inteligente, mais perspicaz? Se o faz, praticamente denota a situação ao contrário.
Por muitas vezes presenciei e vivenciei situações deste tipo. Nas relações sociais, na Vida e no ambiente de trabalho, principalmente neste último.
Não se pode considerar normal ou aceitável um comportamento como este. É doentio, desestimulador, irreal, reprovável, sob todos os aspectos. Todos os seres humanos são dotados de inteligência. É verdade que alguns em grau superior, outros inferior, mas de uma forma geral, o nível mediano denota capacidade intelectual razoável, impossível de ser desconsiderada pelos outros.
Não falo aqui da inteligência decorada, aquela que se mede em provas escolares. Falo da inteligência perceptiva, da capacidade de ler o ambiente que o envolve, de estabelecer conexões e relações lógicas com o mundo que o cerca, a rapidez de raciocínio, a lógica intuitiva, os sentidos humanos voltados à captação externa. Por mais alheio que uma pessoa possa parecer, ela faz todas essas percepções naturalmente. Por comodismo ou personalidade, pode acabar querendo não se envolver, mas isto não significa que ela não as faça.
Portanto, nunca pense que o outro não sabe pensar, ou que só você sabe. Você, na maioria das vezes, se surpreende com aquele que, a princípio, lhe parecia inofensivo.
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