Dia dos Namorados passou. Uma data que geralmente aflige ou incomoda os que estão sozinhos. Também já passei por isso algumas vezes, mas o fato é que há alguns anos meu coração se aquietou, pois encontrou definitivamente sua alma gêmea.
A vida de casada se mostra muito mais desafiadora do que parece. Não apenas pelo acúmulo de tarefas as quais toda mulher se submete, mas sim pelo aprendizado de simplesmente conviver com outro ser humano, diferente em todos os sentidos.
Minha mãe sempre me deu um conselho precioso: encontre um rapaz que ame sua mãe. Quem valoriza a figura materna, valoriza a família, é um bom marido e excelente pai. Fiz isso. Meu marido ama sua mãe, é excepcional pai e um companheiro maravilhoso. Nosso núcleo familiar é sagrado, vivo em paz e feliz.
Muitos me perguntam, principalmente amigas mais novas, qual é o segredo de tudo isso. Acho que posso resumir em um único item: diálogo. Eu e meu marido conversamos muito. Não, não é apenas um 'DR' (o famoso Discutir a Relação). Longe disso. São conversas simples, filosóficas, que passam desde o 'como você passou o seu dia hoje?', até questões de alta complexidade. Perdi a conta de quantas vezes conversamos até as quatro da manhã, sem perceber a passagem do tempo.
E o riso? Nossa, como é divertido conviver com alguém bem humorado. Confesso que eu não era daquelas pessoas de riso fácil. Mostrar minhas 'canjicas' não era algo muito frequente. Mas já mudei muito.
O grande desafio de viver com outra pessoa é um exercício de paciência e tolerância. Um exercício gratificante, que te transforma para o melhor. Quem dera passar por esse aprendizado de forma mais rápida e não tão traumática (ele escovar o dente passeando pela casa ainda me irrita), mas o certo é que a magia está exatamente nas diferenças!
Te amo meu marido.
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