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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Exercício pelo perdão


Dia desses, eu andando na rua, recebo um papel com uma mensagem sobre perdão. 


Admirei aquele ser humano, tão disposto às 8 horas da manhã, andando pelas ruas e distribuindo um “Jesus te Ama” a todos que cruzavam seu caminho, com um sorriso no rosto.

Em homenagem a ele, acabei lendo a extensa mensagem.

Falava sobre a importância do perdão, que é o exercício dos mais difíceis, diga-se de passagem. Muito me questionei sobre o assunto. Afinal, o que é, efetivamente, perdoar?

Já ouvi algumas pessoas dizerem: eu posso até perdoar, mas não consigo esquecer.... Ora, se não esqueceu, como com seguiu perdoar? Perdoar não seria o sublime? Algo que, de uma vez por todas, foi superado?

Perdoar, para mim, tem sinônimo de esquecer, sim. De que adianta perdoar se você, no dia seguinte ao perdão, alfineta sua vítima com cobranças, do tipo, “eu não esqueci o que você fez no verão passado...”.


Por outro lado, perdoar pode ser visto como um ato extremamente egoísta. Sim, egoísta, porque as benesses do perdão são mais direcionadas ao que perdoa, do que ao que é perdoado... sendo assim, exercitar o perdão devia ser mais freqüente entre nós, pois a amargura, o medo, a raiva e o ódio só nos adoece.

E então, qual é a dificuldade? Quem perdoa é visto como fraco, como bobo, quem tudo aceita, quem não tem auto estima? Quem será que construiu essa armadilha?

Também acho muito difícil perdoar. Acredito que tenha conseguido isso apenas poucas vezes... deveria ter tentado mais, ter me esforçado mais...

Sempre há tempo de recomeçar... só não consegue quem desiste!

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