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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Macaco, eu?



A estreia do fim de semana foi o Planeta dos Macacos. Assisti e recomendo. O papo aqui hoje é reflexo do tema proposto pelo filme, por certo.

Não vou contar a história, não sou estraga prazeres. Mas impossível não refletir sobre o assunto: evolução e inteligência. O que destacou um macaco dos demais foi a capacidade de resolver os problemas dos quais tinha consciência e vontade para fazê-lo. Um objetivo.

Utilizou dos meios que possuía até alcançá-lo. Criou alternativas, caminhos paralelos, aliou-se aos que melhor o ajudariam a conquistar o que queria, induziu, instigou, criou, liderou.

Os liderados, por sua vez, encontraram no líder não somente um forte, mas alguém que os fez enxergar uma direção. Em troca, ofereceram lealdade... o exército estava formado.

E quantas vezes não agimos como os macacos do filme, sagrados inteligentes por uma criação de laboratório. Entre nós, também se destacam os humanos que, diante dos problemas, conseguem as melhores soluções, utilizando das ferramentas que possuem, e não apenas criticando e desejando um mundo ideal. Se faz o aqui e o agora, com o que se tem... esta sempre foi a chave da evolução que impulsiona o mundo...

Como eles, somos seres sociais, precisamos do grupo, ser aceito, encontrar um mecanismo de comunicação, seja através de gestos, palavras ou mesmo usando subterfúgios como times de futebol, comidas favoritas, gostos semelhantes, interesses comuns... Ao encontrarmos um grupo, usamos das pessoas para aproveitá-las da maneira que melhor nos convier. Os líderes buscam no outro a força que lhes completam...os liderados entregam a lealdade e admiração em nome de um rumo que eles não quiseram ou não puderam ver.

Em sociedade, escolhemos o papel que queremos viver e nos relacionamos desta forma, ora em zonas de conforto, ora em mudança por necessidade ou crise. Satisfeitas as necessidades básicas, evoluímos a passos mais ou menos largos, atendendo nossos esforços e disciplina proporcionalmente ativos. E, no meio de tudo isso, utilizamos dos sentimentos para nos impulsionar ou nos destruir: e aí misturam-se raiva, carinho, inveja, carinho, ternura, pena, respeito, traição, gratidão...

E o filme? Será que falava mesmo de macacos?

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