Bem se sabe que a necessidade é a mola propulsora das invenções. Enquanto não se tem necessidade, pouco se cria, nada se transforma, tudo acaba sendo um eterno repetir.
Pois bem.
Assistindo a um programa dia desses, não me lembro bem ao certo qual era, a discussão propunha uma análise sobre a genialidade. Não aquela genialidade nata, cuja propriedade é dada a uns poucos iluminados, dos quais nada se sabe a origem ou a amplitude.
Falava-se sobre a genialidade criada, aquela adquirida nos bancos escolares regulares, ou na vivência cotidiana. Aquela que aparece quando se passa por uma crise, uma dificuldade tormentosa. Daí à crise americana, foi um pulo. Um outro comentou que acredita-se, segundos pesquisas, que daqui a dez anos o mundo sentirá os efeitos da crise econômica americana e europeia pela quantidade de inovações, tecnologia, invenções, novos produtos, melhorias...tudo em função do que se passa agora. Afinal, ver-se, do dia para a noite, sem condições de sobrevivência, sem casa, meio de subsistência e perspectiva, força, naturalmente, o indivíduo a encontrar soluções rápidas.
E aí, o cérebro, antes acomodado, passa a trabalhar intermitentemente, focado em criar. Daí, nasce a genialidade, a criatividade, a inovação.
São os gênios da crise.
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