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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Bodas de cobre


Então...ontem completei(amos) 8 anos de casada. Perguntinha básica pro Mr. Google e descobri que isto equivale a bodas de cobre. 

Nem parece que passou tanto tempo assim. Lembro ainda da minha vida de solteira, quando tentava imaginar a pessoa que fosse certa para mim. Alguém que me compreendesse, me amasse, e acima de tudo, me respeitasse. Sabia exatamente o que queria e também o que eu não queria.

Rezava para aquele que estivesse guardado para mim, um dia aparecesse e que estivesse pronto para assumir um compromisso sério. Por que, vamos combinar...o homem certo, na hora errada não dá certo não.

Ele tinha que ser bom filho...bons filhos são excelentes maridos, são carinhosos, amorosos e bons pais. Esse foi um conselho de minha mãe que nem questionei... só anotei e persegui. Queria que fosse moreno, olhos castanhos ou mel, alto (para eu poder usar meu sapato alto livremente), que tivesse um abraço forte e aconchegante, e não podia ser fumante (exigente!). Tinha que ter bom humor, para passar horas conversando e rindo, pois adoraria rir de suas piadas bobas ou inteligentes. E que o papo não acabasse nunca. Saber dançar também contaria pontos...não gostaria de ir a uma festa e ficar sentada o tempo todo só porque o parceiro não sabe sacolejar o esqueleto. Um homem que fosse companheiro com dose equilibrada de espontaneidade e timidez. Um parceiro confidente e fiel.

E encontrei... tudo isso e mais um pouco. Numa noite de sexta feira 13, numa festa de universitários, assim, despretensiosamente. Dali para o namoro foi muito rápido, parecia que nos conhecíamos há muito tempo. Casamos em 12 de julho de 2003. De lá pra cá construímos muita coisa juntos, amadurecemos juntos, nos conhecemos juntos e continuamos rindo juntos. Temos uma filha tão linda quanto nossa união, e por tudo isso, seria desnecessário dizer o quanto estou feliz e completa ao lado dele.

Costumo dizer que o segredo de um casamento é o diálogo (outro precioso conselho de minha mãe). Conviver com alguém que goste de conversar sobre qualquer assunto é essencial. Encontrar o equilíbrio na convivência entre duas pessoas com educações diferentes, manias diferentes, jeitos diferentes só à base de muita conversa. E o exercício permanente de achar o ponto certo, de caminhar na mesma direção e de galgar, passo a passo, o que foi planejado é o que abrilhanta a vida a dois.

O cobre ocupa a mesma família na tabela periódica que a prata e o ouro. Novas bodas nos aguardem! Ainda vamos muito longe!

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