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quinta-feira, 1 de março de 2012

Pulga Esperta


Viver é simplesmente uma questão estratégica. Em geral, resolver um problema é algo muito simples, demandando dois ou três neurônios e uma boa dose de observação e paciência...

Duas pulgas estavam insatisfeitas porque o sucesso das coçadas do cachorro que habitavam era muito maior do que o de suas picadas. Uma delas assim disse: - o problema é que não conseguimos voar, e assim, nossas escapadas das patas do cachorro ficam mais lentas e ele nos alcança com mais facilidade. Vamos fazer um curso de moscas para aprender a voar, pois, afinal, existem mais moscas no mundo do que pulgas, certamente é porque elas voam e as pulgas, não.

Após concluírem o curso de moscas, ainda não estavam satisfeitas. As abelhas eram melhores, pois além de voar, ainda flutuavam no ar, conseguindo levantar voo com mais agilidade e rapidez.

- Vamos para o curso de abelhas! Lá aprenderemos muitas táticas importantes para nossa sobrevivência!

Finalizado o curso de abelhas, o resultado não havia sido satisfatório. - O problema é que nosso estômago é muito pequeno. Veja só os pernilongos! Numa picada só enchem a barriga de sangue e conseguem rapidamente se alimentar. Precisamos de um curso de pernilongos!

Depois do fim do curso, as pulgas voadoras, flutuadoras e barrigudas eram facilmente percebidas pelo cachorro, que as impedia de pousar antes mesmo delas se aproximarem... Nem no lombo conseguiam mais chegar. Fracasso total...

Nisso, as pulgas, agora choronas, sem saber o que fazer, foram ultrapassadas por uma pulguinha saltitante e minúscula. Ela estava bem alimentada, forte e feliz e se dirigia ao tal cachorro que as barrigudas nem conseguiam chegar perto...

- Ei, ei, pulguinha! Como você consegue chegar em todos os cachorros e se alimentar com tanta facilidade?

- Facil! Foi só observar o cachorro por alguns instantes. Percebi que o cocoruto é o único lugar que ele não alcança com suas patas, nem com sua boca. É pra lá que eu vou e fico tranquilamente me alimentando, pelo tempo que quiser...

Essa história me faz lembrar uma frase de Albert Eisntein...

" Não se pode resolver os problemas 
utilizando o mesmo tipo de pensamento 
que usamos quando os criamos. "

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