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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O Mágico de Oz

Grandes clássicos são sempre inesquecíveis. Mas eu sou portadora de uma doença ainda não identificada, um defeito qualquer que não me permite lembrar de nenhum filme que tenha visto, mesmo que seja há uma semana atrás, apenas.

Pois bem. Certamente já devo ter visto no passado o Mágico de Oz, aquele filme infantil cuja personagem principal é Dorothy, uma menina que quer voltar pra casa e encontra no caminho o Homem de Lata sem coração, o Espantalho sem cérebro e o Leão sem coragem. Todos procuram o grande Mágico de Oz para ganhar o que precisam.

Mas não me lembrava da história. Esta tarde, deliciei-me ao assistir este clássico, agarrada à minha doce filhota, que corajosamente se recupera de sua infecção não bem vinda. 

Certamente percebi, com fantástica rapidez, o porquê de este filme de 1939 ainda ser considerado clássico. Clássicos nunca morrem, são absolutamente atuais, não importando a data quando foram concebidos. 

O Mágico de Oz era uma farsa, não existia. Apenas disse aos personagens que a coragem, o cérebro e o coração já estavam neles mesmos. Às vezes, por um motivo ou outro, precisamos que outros reconheçam estas nossas virtudes, e foi o que ele fez. Valentia, inteligência e bondade ninguém nos dá, nenhum mágico é capaz disto. Precisamos é ter a certeza sempre de que tudo isto há em nós mesmos. Esta é a mágica.

Mas o melhor de tudo é a frase final de Dorothy, uma das dez melhores frases em toda história do cinema: não há melhor lugar do que a nossa casa.... sim, em dias de chuva ou sol, frio ou calor... sempre... não há melhor lugar do que a nossa casa. É lá que vamos nos recarregar para amar, ter coragem e inteligência para enfrentar o mundo!

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