Quem é que gosta de errar? Dificilmente alguém responde 'sim' a esta pergunta, e isso é fato.
Fato também é compreender a si mesmo quando se constata um erro cometido. Isto é nobre.
Erros existem, são a face amarga da vida, são pedaços intragáveis que devemos engolir, são caminhos tortuosos, fétidos e esburacados que percorremos para chegar ao júbilo.
Lembro-me perfeitamente dos erros que cometi, esqueço facilmente os acertos... Enganam-se aqueles que insistem em transparecer que jamais erram, que são perfeitos, inatingíveis. Curiosamente, são os que mais erram aos olhos dos mortais.
Simbolicamente, os erros representam fracassos, dificuldades, tropeços. Não é fácil nem confortável reconhecê-los, embora seja nobre e belo consertá-los.
Se a vida é feita de escolhas e, em todas elas temos chances iguais de erros e acertos, inevitável conviver com eles, mesmo que estatisticamente. A receita é simples: errar, reconhecer, consertar e aprender. Mais do que uma fórmula mágica é a certeza de crescimento, de maturidade e de paz de espírito.
Um erro é sempre uma oportunidade. Culpar-se por ele apenas obstrui sua visão e o impede de enxergar a verdadeira razão pela qual você errou...
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