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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Pensamentos de Ouro para uma vida melhor




Nas minhas andanças pela internet, deparei-me com a lista abaixo.

Vale a transcrição e a reflexão!

1. Você vai mudar, mesmo sem querer. Cedo ou tarde, sua vida vai ser modificada, mesmo que você não queira. Muitas vezes, mudamos porque somos impulsionadas por acontecimentos dolorosos ou de grande paixão inesperados. Poucas vezes isso acontece pela simples busca por mudanças. Logo, precisamos baixar a guarda, tranquilizar o coração e compreender o que aconteceu.

2. Produza, faça coisas novas, converse, movimente-se. Estar bem física e mentalmente é essencial para garantir o bem-estar.

3. Cuide da sua saúde. Na terceira idade, é comum aparecerem incômodos como dores articulares, diminuição do tônus muscular e problemas de coluna. Procure ajuda médica, pois nada atrapalha mais a qualidade de vida do que não estar em plenas condições físicas

4. Não fume, não beba. Mantenha uma dieta saudável com pouco sal, açúcar e gordura e pratique exercícios físicos frequentemente

5. Tome cuidado com o estresse do dia a dia. Controle suas emoções e pensamentos para ter uma vida mais leve e evitar doenças futuras ocasionadas pelas preocupações em excesso

6. Cative e mantenha uma rede de apoio. Além da família, amigos e até ajuda do governo fazem diferença na autoestima

7. Invista em leituras e em programas culturais. O cérebro precisa ser constantemente estimulado, não importa a idade

8. Liberte-se da acomodação. Mudança não é uma jornada simples, sobretudo para quem é avessa a aventuras que embaralham a rotina. No entanto, trata-se de uma reformulação vital. Do contrário, corremos o risco de morrer asfixiados por pura e simples falta de motivação.

9. Procure atividades pela quais tenha real interesse. Evite aquelas que servem apenas para "matar o tempo". O intuito deve ser desenvolver uma nova habilidade e aprender coisas novas.

10. Espiritualize-se. Um estudo da Universidade Duke mostrou que os pacientes que registravam pensamentos espirituais em uma agenda tinham menos problemas de saúde e mais humor. Faça um diário parecido como terapia. Suas palavras não precisam ser profundas nem bem fundamentadas. Basta que elas mostrem o apreço pela vida.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Tempo, esse implacável


Um pouco do meu fim de semana foi dedicado a reflexões. Assisti a um filme que me deixou assim, pensativa, até por demais. Um filme já antigo para os padrões atuais, quando tudo que foi lançado ontem já é tido como passado. Chama-se: O Curioso caso de Benjamin Button. O personagem principal, ao invés de nascer e envelhecer como todo mundo, começa sua vida velho e morre bebê, numa inversão de lógica sensível, que aborda o tema - o tempo - de forma absolutamente poética e convincente.

Quem não assistiu, recomendo muitíssimo.

Na verdade, o filme traz, além de tantos outros aspectos, um que me foi mais impressionante: questiona a forma como levamos nossas vidas. De uma forma geral, todos assumem seus compromissas e se vêem em rodas vivas do tipo: casa-trabalho-casa, passando por outras semelhantes ao: ganha dinheiro - paga conta - faz dívidas - ganha dinheiro, ainda complementada pelos vários papéis que exercemos ao redor de: filho - marido - família - irmã - amiga...

Em síntese, pouco enxergamos, efetivamente, a forma como a vida se desenrola. Debaixo dos nossos olhos a rotina consome grande parte do nosso tempo e pouco sobra para o inesquecível, o marcante, o incrível.

Há visões distorcidas sobre o tempo: vejo alguns reclamando das rugas, correndo atrás de aplicações de bottox para aliviar as expressões daquilo que se viveu e que nada apaga. Rejeitar o tempo é, no fundo, perceber que tudo o que foi vivido não foi pleno. É querer outra história para si, ou por não ter aproveitado o tempo que lhe foi dado, ou por ter aproveitado demais, de forma deturpada.

Somos, na verdade, uma sucessão de experiências. Ao nascer velho e morrer bebê, Benjamin Button ensinou que a vida tem sentido quando abraçamos as oportunidades e nos permitimos viver intensamente todas as experiências que se dispõem à nossa frente.

Fazer de hoje um dia que possa ter algo de inesquecível e surpreendente parece uma divertida missão. Sem pressa, sem cobranças, apenas vivendo o tempo que nos é disponibilizado com qualidade superior.

Ninguém consegue parar o tempo. Mesmo depois da morte, ele continua sendo contado, talvez não por relógios, mas por meio de outras experiências, que continuarão chegando e se apresentando a todos. Uma jornada tão incomum quanto a de Benjamin ensina algo que é compartilhado por todos: o tempo não retrocede. Ao contrário, deixa marcas. Ainda que invisíveis, sufoca e impede novos recomeços. Aceitar sua trajetória com serenidade é o melhor dos recomeços.

Meu dia hoje, foi incrível...

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Cerejas lindas e legais


Eu odeio cerejas. Sempre odiei. Está na minha lista dos top 10 dos alimentos mais rejeitados por mim, junto com dobradinha, pé de galinha, uva passa, joelho de porco e outras impropriedades alimentares.

Bastava um belo sorvete estar acompanhado daquela monstruosa bola vermelha encaldada que rejeitava sem perdão a deliciosa sobremesa.

Mas daí então, que, em uma tarde de quarta-feira, assim, despretensiosamente, aparece uma querida amiga, em frente à minha mesa de trabalho, com uma embalagem repleta de cerejas 'in natura'. Já sabedora de meu horror a cerejas em caldas, oferece sem chances de uma negativa minha, tal como hábeis aquarianas costumam ser.

- Vai, experimenta uma!!!!!

E lá fui eu, como uma adoradora de belos desafios, crente que não ia gostar mesmo, -afinal, duvidava que uma cereja em calda tivesse um gosto diferente da cereja 'in natura' - encarei a bicha. Minha irritante teimosia levou um belo golpe.

O sabor da cereja natural nada se compara com a sua tenebrosa prima irmã em calda. Está mais próximo a uma ameixa, doce e carnuda, assim como as frutas saborosas sabem ser.

Creio que a culpa é da calda mesmo.

Cerejas saem da minha lista de piores alimentos do meu mundo. As naturais, por óbvio. Continuarei rejeitando os sorvetes ornados com bolas vermelhas ao topo, e saio desta experiência na certeza de que muito do que nos parece ser absoluto, pode estar apenas mascarado por uma calda ordinária que lhe retira o sabor original.

Cerejas são mesmo lindas e legais!!!

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Burro no poço


Este foi um texto pronto que li certo dia destes. A história era até minha conhecida, mas sempre é bom relembrar para boas reflexões.

Um dia, um burro caiu num poço e não podia sair dali. O animal chorou fortemente durante horas, enquanto o seu dono pensava no que fazer. Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: concluiu que já que o burro estava muito velho e que o poço estava mesmo seco, precisaria de ser tapado de alguma forma. Portanto, não valia a pena esforçar-
se para tirar o burro de dentro do poço. Chamou então os seus vizinhos para o ajudar a enterrar vivo o burro. Cada um deles pegou uma pá e começou a atirar terra para dentro do poço. O burro entendeu o que estavam a fazer e chorou desesperadamente. Até que, passado um momento, o burro pareceu ficar mais calmo. O camponês olhou para o fundo do poço e ficou surpreendido. A cada pá de terra que caía sobre ele o burro sacudia-a, dando um passo sobre esta mesma terra que caía ao chão. Assim, em pouco tempo, todos viram como o burro conseguiu chegar até ao topo do poço, passar por cima da borda e sair dali. A vida vai atirar muita terra para cima de ti. Principalmente se já estiveres dentro de um poço. Cada um dos nossos problemas pode ser um degrau que nos conduz para cima. Podemos sair dos buracos mais profundos se não nos dermos por vencidos. Usa a terra que te atiram para seguir em frente!

Que assim seja!
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