Árvores representam mais do que a natureza. São seres praticamente mitológicos, guardiães de tudo o que as cercam. Metaforicamente, podem ser comparadas à força, consolidação, domínio, sabedoria, algo perene e já pacificado.
Suas raízes indicam a base, a estrutura de qualquer coisa sólida, persistente, definitiva...
E como nada é tão imutável assim, suas folhas são cíclicas, ora verdes, jovens e úteis, ora amareladas pelo outono, caídas ao chão, mortas e secas. Até que tudo se renova por mais uma vez.
Raízes e folhas são opostos de facetas que se completam. Revelam contrastes óbvios, de seres mais do que vivos, pulsantes.
É desfrutar a vida sem perder o chão. É ser leve com responsabilidade. É ousar com segurança. É permitir-se mudar as ideias, sem perder os princípios.
Caminhadas em bosques são mais reflexivas do que se pode imaginar...
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