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terça-feira, 26 de julho de 2011

Dia da vovó


Este post vai como homenagem ao dia da vovó. Com minha avó paterna tive pouco contato, um pouco pela distância, um pouco porque ela faleceu quando ainda era muito jovem, um pouco pela nossa própria história de vida. Com minha avó materna, minha relação foi mais intensa, mais dedicada, mais carinhosa. Ainda sinto sua perda. Gosto de lembrar do jeito que ela falava, do seu jeito especial de dar conselhos, de sua imagem serena e sempre com sorrisos calmos a espalhar. É com carinho e saudades que lembro dela nesse dia.

Hoje, já com minhas avós ausentes, curto muito a relação de minha filha com minha mãe. E que relação... É maravilhoso poder proporcionar momentos só delas, em que a cumplicidade e o afeto estão sempre juntos, na expressão perfeita do conceito 'vovó é mãe com açúcar'.

Ela sempre volta da casa da vó com aqueles mimos todos, com a boca cheia de guloseimas, e com milhares de roupas, lacinhos, e dengos feitos especialmente para ela, tal como eu também voltava e, por vezes, escapa ela me chamar de vó ou chamar a ela de mãe. É isso mesmo que ela faz. Minha mãe consegue provocar em minha filha sentimentos tão intensos quanto os maternos, sabendo cativar seu lugarzinho especial no coração dela.

E como ela gosta de ser avó. Cuida, mima, ama, dedica-se, vive plenamente seu papel de forma única, lindo de presenciar. O aconchego do colo de uma avó assim não tem preço. E o quanto isso me faz feliz, só ela sabe.

Parabéns pelo seu dia, mãe com açúcar!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Interiorizando


Não é à toa que cada vez mais estamos caseiros. Já repararam o quanto proliferam os serviços em domicílio, o quanto somos bombardeados cada vez mais pelo consumo do conforto doméstico?

Hoje, muito diferente de décadas passadas, temos um sem número de serviços colocados à nossa disposição para que não precisemos pôr o pé na rua. Os lares modernos estão mais equipados, temos mais opções de decoração para deixar casas cada vez mais aconchegantes, tecidos, texturas, arte, decoração, utilitários, móveis... tudo está sendo pensado para ambientes pequenos e funcionais.

Revistas, programas de televisão, profissões novas, exposições, tudo exite para que mais e melhores ideias surjam para que sua casa não seja apenas um local informal, despersonalizado e frio, mas sim, um lar com a sua cara, seu jeito, bem decorado, organizado e funcional.

Não há aconchego maior do que estar em casa. A volta das viagens, para mim, costuma ser sempre a melhor parte.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

O legado do Mr. Google


Ilustração: Blog Filosofia e Vida

Esta historinha aí de cima ilustra exatamente o tema de hoje: tecnologia e informação.

Uma reportagem recente que li dizia que o legado do Google é deixar a memória mais fraca. 

Assustei. Mas é verdade.

Hoje em dia temos tantas possibilidades de checar equipamentos eletrônicos com acesso à internet que fica muito mais fácil recorrer a eles para obter uma informação simples do que ao cérebro. E o resultado disso é fácil de perceber: cada vez estamos pensando menos, memorizando menos e mais dependentes de tecnologia.

Custo a acreditar que um dia conseguimos viver sem celular e sem internet... como era mesmo?

Mr. Google está modificando a maneira de pensarmos. E isto já está confirmado cientificamente, pasmem. Em síntese, a pesquisa concluiu que se temos como encontrar uma informação de maneira fácil e rápida, tendemos a não se lembrar dela sozinhos. Do contrário, se percebemos que a mesma informação é difícil de localizar, o cérebro trabalha e deixa de preguiça.

Isto necessariamente não indica que estamos ficando com mentes preguiçosas pois, teoricamente, tudo o que for fácil de encontrar descarrega a memória, que passa a se ocupar de dados e funções mais complexas. Há uma luz no fim do túnel, talvez.

De fato, esta foi a conclusão da tal pesquisa... estamos ficando mais sofisticados e, ao contrário do que à primeira vista possa parecer, Mr. Google nos fará seres mais inteligentes.

Tomara.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Seja como um lápis...



Há cinco qualidades em um lápis que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.

- Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade.

- Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor.

- Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.

- Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você. 

- Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca... Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação.

Este texto eu extraí do blog da Fernanda Reali.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Segunda feira de fuxico silencioso!


Acho que não comentei por aqui ainda que eu estou de férias! Poisintão. Período de recesso escolar da filhota, a mãe também merece um respiro... e cá estou eu passando tardes completamente despretensiosas, de puro relax. 

Minha tarde de segunda-feira foi dedicada ao fuxico e aos tecidos. Essa caixinha aí fui eu que fiz, rá! Tecidos lindos, caixinha de madeira com divisórias, fitas e ele, o fuxico, minha nova paixão.

Incrível como em pouco tempo, de uma hora para outra, interessei-me pelo artesanato. Veio assim, devagar, como pequenas ondas, até envolver-me por completo. Minha necessidade de produzir está, atualmente, sendo concretizada através das artes manuais. Tem-me feito bem, é o que importa.


Escolhi começar por ela exatamente para pôr em ordem toda a tralha que envolve o artesanato em tecido. Minha santa mãe, sempre, contribuiu para que esta minha nova vibe ganhasse reforço. Trouxe da casa dela milhares de apetrechos (leia-se: tecidos, aviamentos, badulaques em geral) e isso tudo precisava de organização virginiana.

Depois eu mostro os tecidinhos todos embrulhadinhos, divididos por cores.

Por enquanto, vai só a caixa de aviamentos mesmo.


Foi a primeira vez que fuxiquei em silêncio... foi tão bom!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Bodas de cobre


Então...ontem completei(amos) 8 anos de casada. Perguntinha básica pro Mr. Google e descobri que isto equivale a bodas de cobre. 

Nem parece que passou tanto tempo assim. Lembro ainda da minha vida de solteira, quando tentava imaginar a pessoa que fosse certa para mim. Alguém que me compreendesse, me amasse, e acima de tudo, me respeitasse. Sabia exatamente o que queria e também o que eu não queria.

Rezava para aquele que estivesse guardado para mim, um dia aparecesse e que estivesse pronto para assumir um compromisso sério. Por que, vamos combinar...o homem certo, na hora errada não dá certo não.

Ele tinha que ser bom filho...bons filhos são excelentes maridos, são carinhosos, amorosos e bons pais. Esse foi um conselho de minha mãe que nem questionei... só anotei e persegui. Queria que fosse moreno, olhos castanhos ou mel, alto (para eu poder usar meu sapato alto livremente), que tivesse um abraço forte e aconchegante, e não podia ser fumante (exigente!). Tinha que ter bom humor, para passar horas conversando e rindo, pois adoraria rir de suas piadas bobas ou inteligentes. E que o papo não acabasse nunca. Saber dançar também contaria pontos...não gostaria de ir a uma festa e ficar sentada o tempo todo só porque o parceiro não sabe sacolejar o esqueleto. Um homem que fosse companheiro com dose equilibrada de espontaneidade e timidez. Um parceiro confidente e fiel.

E encontrei... tudo isso e mais um pouco. Numa noite de sexta feira 13, numa festa de universitários, assim, despretensiosamente. Dali para o namoro foi muito rápido, parecia que nos conhecíamos há muito tempo. Casamos em 12 de julho de 2003. De lá pra cá construímos muita coisa juntos, amadurecemos juntos, nos conhecemos juntos e continuamos rindo juntos. Temos uma filha tão linda quanto nossa união, e por tudo isso, seria desnecessário dizer o quanto estou feliz e completa ao lado dele.

Costumo dizer que o segredo de um casamento é o diálogo (outro precioso conselho de minha mãe). Conviver com alguém que goste de conversar sobre qualquer assunto é essencial. Encontrar o equilíbrio na convivência entre duas pessoas com educações diferentes, manias diferentes, jeitos diferentes só à base de muita conversa. E o exercício permanente de achar o ponto certo, de caminhar na mesma direção e de galgar, passo a passo, o que foi planejado é o que abrilhanta a vida a dois.

O cobre ocupa a mesma família na tabela periódica que a prata e o ouro. Novas bodas nos aguardem! Ainda vamos muito longe!

sábado, 9 de julho de 2011

Contrários


Para emagrecer, coma

Para relaxar, grite

Para ser perfeita, erre

Para ser você, mude.


sexta-feira, 8 de julho de 2011

Gangorra


Já faz tempo que deixei de ser criança, bem sei. Mas algumas brincadeiras ainda persistem nos dias de hoje, num outro contexto, sob outra forma, mas ainda persistem.

É o que digo da gangorra. Tal como na brincadeira de crianças, ora estamos no alto, ora estamos embaixo. Na vida dos adultos, há semelhanças...

Oscilar entre um ponto ou outro, seja na vida financeira, afetiva, social ou profissional é quase certo. Aprender a lidar com estas variações é algo bastante interessante para a saúde de qualquer um. É muito comum firmarmos nossas projeções futuras em algum ponto específico, e se este castelo eleito desmorona, grande parte de sua saúde vai com ele, como ondas do mar que o carregam e destroem.

Alguns acreditam que focar em uma corrente única trará resultados rápidos, principalmente no campo profissional. Se o afetivo der certo, ótimo, se não der, vamos levando...se a família der certo ótimo, se não der, vai-se levando...se o crescimento espiritual, pessoal, solidário for possível ótimo, mas se não der, sem problemas... será?

Eleger como prioridade um só campo na vida pode trazer prejuízos, muitas vezes irrecuperáveis. E vai que esse troço todo vai por água abaixo. E se todas as suas fichas apostadas de repente acabarem e não houver mais em que acreditar? Se todos os projetos implodiram, como agir?

Lidar com os altos e baixos é, de certa forma, amadurecer e entender o fluxo das energias que vibram em você. Hoje, entendo que sou um ser único, dotado de muitos talentos a descobrir e a aprimorar e é muito pouco limitar minha vida num só sentido. Quero sim exercer todos os meus papeis plenamente... sou a isa mãe, a isa filha, a isa esposa, a isa advogada, a isa irmã, a isa amiga, a isa espírita, a isa artesã, a isa escritora, a isa ociosa, a isa dona de casa, a isa atuante, a isa investigadora, a isa motorista, a isa viajante, a isa curiosa, a isa leitora, a isa consumidora, a isa cidadã, a isa crítica, a isa anfitriã, a isa virginiana, a isa chata, a isa bacana, a isa vencedora, a isa perdedora, a isa grande e pequena, professora e aprendiz. Sou tudo isso e mais um pouco, não sou uma só.

Aprendi que, fortificando todos os meus lados, não deposito minhas energias num único sentido e consigo lidar melhor com as frustrações e perdas. Se não deu certo o jantar que planejei, tenho o maridão para rir comigo. Se aquele trabalho não aconteceu, tenho uma tarde de brincadeiras com minha filha, se a viagem não rolou, uma recepção com o amigos vai bem. É um jogo de compensações, cujo sentido único é a felicidade.

Assim, a sensação que fica é que estarei sempre no alto, no alto daquilo que elegi como prioridade naquele momento. Sem mágoas, sem ressentimentos, sem perdas.

Quem venham os ventos bons!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Quebra de rotina


É engraçado o quanto nós, humanos, somos reclamões. E os seres humanos do sexo feminino, mais ainda. Se está frio, queremos calor, se está chovendo, queremos sol, se o cabelo é liso, bem que seria legal encrespar, se não se tem nada pra fazer, queremos agito...e por aí vai.

Sou uma pessoa cartesiana. Denominei-me assim desde que conheci Descartes e sua bela teoria de fusão da álgebra com a geometria. Gosto da ordem, gosto da certeza, gosto do controle, gosto do preto no branco, gosto da previsibilidade e, enfim, gosto da rotina.

Esta sou eu, não é à toa que sou virginiana.

E tudo que ultrapassa ou quebra estes conceitos me é incômodo, atrapalha, cansa mais do que o normal. Quando situações de quebra aparecem no meu cotidiano, percebo o quanto tenho saudade da minha amada rotina, mesmo que em alguns momentos tenha reclamado de sua existência.

É assim, neste compasso, como no retorno ao lar após uma longa viagem, que valorizo ainda mais o que tenho e já conquistei. O quão seguro e previsível é o meu dia-a-dia e quanto isso me é caro e gratificante. E quando o imprevisível acontece, volto à estaca zero e corro rapidinho à zona de conforto.

Mas, ainda assim, deixo-me reclamar quando a rotina engessada passa do ponto ideal. Afinal, sou humana...e do sexo feminino...

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Ensinamentos...

                                           

Carta de um pai, ao professor de seu filho, em 1830.


“Caro professor, ele terá de aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros, mas por favor diga-lhe que, para cada vilão há um herói, que para cada egoísta, há também um líder dedicado, ensine-lhe por favor que para cada inimigo haverá também um amigo, ensine-lhe que mais vale uma moeda ganha que uma moeda encontrada, ensine-o a perder, mas também a saber gozar da vitória, afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso, faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros no céu, as flores no campo, os montes e os vales.


Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa, ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos.Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros, ensine-o a nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram.Ensine-o a ouvir todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho, ensine-o a rir quando estiver triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram.

Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão.

Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço, deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso.

Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens.

Eu sei que estou pedindo muito, mas veja o que pode fazer, caro professor.”

Abraham Lincoln, 1830-Presidente dos Estados Unidos.”

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