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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Dieta Coletiva - semana 5


Tá, tá, tá... essa semana eu confesso que não foi das melhores em se tratando de Dieta. Como já havia revelado aqui, tivemos festa aqui em casa, na quarta feira. O problema não foi a festa em si, porque quase nada comi durante o evento. Era tanta gente pra rever, conversar e dar atenção que, sinceramente, não cometi pecados monstruosos no dia. E como tinha feito até salada (estou realmente mudada, acreditem), deu pra dar uma tapeada bacana e seguir em frente. 

O problema foi o pós festa.

Ai que droga. Sobrou uma quantidade considerável e eu congelei a maioria. Mas o bolo....ah, desgraçado do bolo. Era uma delícia só, e de vez em quando me via olhando pra ele na geladeira cantando meu mantra, 'não, posso, não devo, ele não é mais forte do que eu'.

Mas ele foi mais forte.

Acabei comendo porções generosas, o que comprometeu minha dieta. E nem foi só isso, porque como num 'destrave emocional', acabei me deixando levar pelo 'ah, já que comi o bolo mesmo, não adianta nada continuar a dieta nesta semana, depois eu recomeço'.

Então, posso dizer que foi tudo um grande desastre, e nem tive coragem de me pesar.

Esse foi o resumo.

O bolo acabou e a sabotagem na dieta também.

Segunda feira que vem farei de tudo para postar sucesso na dieta.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Mais um selinho...


E o blog ganha mais um selo de qualidade. Desta vez, a surpresa veio de Amanda, uma blogueira que se diz apaixonada pelo Vida de Isa. Diferente da primeira vez, este selo veio de uma pessoa que não me conhece pessoalmente, que apenas me enxerga diante do blog e que gosta de visitá-lo diariamente.

Tem um sabor especial, confesso.

Obrigada Amanda, pelo carinho. Venha sempre e deixe seus carinhosos comentários!

Agora, cumprindo a etiqueta das blogueiras, sigo deixando um pouco de mim e recomendando outros blogs, a seguir:

PERGUNTAS
1. Nome: Isabela
2. Onde nasceu: Florianópolis
3. Uma música: Smooth Criminal, Michael Jackson
4. Humor: variável, ultimamente
5. Uma cor: verde, sempre minha primeira escolha
6.Uma estação: inverno, pelamordedeus!!!!
7. Como prefere viajar: com companhias agradáveis, leves e dispostas a realmente viajar
8. Um seriado: Não assisto a seriados, algumas vezes somente "Lie to Me". É interessante, mas não chego a esperar pelo próximo episódio
9. Frase: Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, todos podem começar agora e fazer um novo fim! Chico Xavier
10. Palavra/frase mais dita por vc: Não lembro de nenhuma agora, sou imprevisível e mudo constantemente minhas frases de impacto, hehe.

INDICAÇÃO PARA O SELO
Também indicarei blogs de pessoas que não conheço pessoalmente. Adoro blogs que são atualizados sistematicamente. Seguindo estes critérios, aí vai:

O blog Moça de Família, da Danni Moreno
Recanto das Mamães Blogueiras, cheio de dicas importantes
Desperate HouseWife, engracadíssimo
O imprevisível Estou de mau humor
O Pote de Palavras, sempre uma leitura agradável

E pra finalizar, o jogo dos três (veio do Blog da Danni Moreno, primeiro indicado):

JOGO DOS TRÊS

Poste uma foto com 3 pessoas. 
(Eu, meu maridão e minha filha, na época com quase três anos, Gramado/RS)
Os bonecos de neve não contam como pessoas, tá!!!




1-Três palavras que melhor me definem:
- Perfeccionista
- Carinhosa
- Divertida

2-Três pessoas importantes:
- Minha Filha
- Meu marido
- Minha mãe e Meu irmão 
(foram quatro, porque três ficou difícil)

3-Três objetos que você encontrará no meu quarto:
- Controle do Ar Condicionado 
- Livro de Palavras Cruzadas ou Sudoku
- Garrafa de Água

4. Três coisas que não sei fazer :
- Balisa
- Arroz soltinho
- Artesanato

5. Três coisas que faço bem:
- Brincar com minha filha
- Escrever
- Cantar (esse eu só acho que faço bem, mas vale)

6. Três coisas que eu detesto:
- acordar cedo
- ingratidão
- inveja

7. Três sentimentos:
- Amor
- Fé
- Confiança

8. Três músicas:
- Era uma bricadeira (Peninha) - http://www.youtube.com/watch?v=sZDvd560F4c
- Drão (Gilberto Gil)  http://www.youtube.com/watch?v=sZDvd560F4c
- Esperando na Janela (Cezar Menotti e Fabiano) http://www.youtube.com/watch?v=a8rdBu4O798

9. Três comidas:
- comida japonesa
- grãos
- salada (quem diria, hein?!)

10. Três bebidas:
- água
- espumante
- suco de laranja

11. Três amigos:
- Mariana
- Karine
- Aline
(muito tempo que não as vejo, saudades)

12. Três cores:
- verde
- branco
- vermelho

13. Três fotos:

(Meu irmão com minha filha, 2007)

Meu marido com minha filha, curtindo o show do Roberto Carlos, (Floripa, 2009)

Eu, minha mãe e minha filha, três gerações, 2005




14.Três lugares: 
- minha casa
- meu quarto
- minha sala de tv

15. Três gestos: 
- olhar carinhoso
- abraço
- sorriso

16.Três datas:
- 02/09/1976 - eu nasci
- 11/08/2000 - eu me formei em Direito
- 12/07/2003 - eu me casei
- 10/04/2005 - nasceu minha filha
Ops!! foram 4!! Desculpa aí...

17. Três coisas que eu nunca faria:
- mentir para enganar alguém
- trabalhar no que eu não gosto
- traição

18. Três pessoas (grupos) que marcaram minha vida:
- meu irmão
- minha filha
- minha mãe

19. Três filmes:
- Dança com Lobos
- E o vento Levou...
- Avatar

20. Três coisas que vou fazer antes de morrer:

- Ir à Disney com minha filha
- Estudar psicologia
- Tocar um instrumento musical


21. Três coisas erradas que eu já fiz:
- confiar em quem não devia
- achar que todo mundo é meu amigo(a)
- mentir para prejudicar alguém (foi aos 12 anos, e aprendi uma grande lição, nunca mais fiz)
.
22. Três animais:
- golfinho
- cachorro
- tigre

23. Três coisas que fazem meu dia feliz:
- ganhar um cheiro de minha filha e escutar ela dizendo 'eu te amo'
- passear 
- andar de carro, com ar condicionado no rosto, escutando música

24. Três coisas que me fazem chorar:
- nascimento de criança
- casamento
- formatura, na homenagem aos pais

25. Três coisas que eu fiz nas ultimas 24h:
- tomei muita água
- emplaquei meu carro novo
- gastei muita luz com ar condicionado

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Diário de uma festa surpresa


Quarta feira passada foi o aniversário de minha mãe. Conseguimos surpreendê-la, pela primeira vez, com uma festa surpresa, daquelas bem marcantes mesmo, com direito a parabéns após acender as luzes.

Era um grande sonho de minha mãe, desde a infância, como ela mesa revelou em discurso mega emocionado. Curiosa como ela só, confesso que foi das tarefas mais difíceis engendrar, com relativo sucesso, tal empreitada.

E deu tudo certo.

Mas a maior mágica não foi a festa em si. Embora todos os convidados estivessem satisfeitos, felizes e encantados com a proposta e por terem participado de um projeto tão emocionante, o grande barato de tudo foi poder dizer, com atos e carinhos sutis, tudo o que você sempre quis dizer e fazer por sua mãe.

Porque né, mãe é mãe.

Realizar um sonho dela, quando tantos sonhos ela conseguiu viabilizar para mim, é realmente um grande privilégio. É uma troca, um carinho, algo tão marcante que só quem proporciona e quem recebe podem sentir.

Uma oportunidade de fazer o bem e dar amor a quem dedicou toda sua vida ao seu bem estar. Não aguentaria perdê-la sem antes poder retribuir, pelo menos um pouquinho, do que ela fez por mim. E gostaria de mais, de falar e escrever os meus sentimentos mais íntimos, tudo que de lindo ela gerou, amadureceu e fez crescer em mim.

Sou muito grata e feliz por ter uma mãe como ela. Não posso deixar de dizer que grande parte da minha força, tal como o cabelo de Sansão, vem daqueles olhos verdes que me olham com ternura. Da sua voz que traz sempre um conselho maravilhoso, do cheiro que me remete à infância e do colo que me acolhe num abraço revigorante.

Nos momentos mais lindos e também nos mais difíceis está ela lá, para torcer, vibrar e defender-me quando necessário.

Evidente que me espelho nela para ser uma mãe tão dedicada e presente. Sei que o resultado de tanto esforço só traz o bem, a retidão de caráter e a felicidade. E o que mais queremos para nossos filhos? Saber que eles estão bem é a nossa alegria.

Mãe, saber que você está bem é também a minha alegria, minha quietude, minha paz. Sou-lhe grata por tudo, pelos primeiros passos, pelos ensinamentos mil, pelo aconchego, pela parceria, pelo companheirismo, pela vida, enfim.

Te amo demais, hoje e sempre.

Parabéns, de novo. Ano que vem tem mais.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Dieta Coletiva - Semana 4


Antes de dar novos detalhes sobre minha semana em dieta estileta, preciso informar os grandes passos dados.

Peso perdido: 2 kg. Até agora, então, já foram embora 4kg.

Mas isso, sinceramente, para mim agora, não está sendo o mais importante.

Já perdi e ganhei quilos muitas vezes na minha vida. Perder é relativamente fácil, e quem vive em dieta, pode concordar comigo. É só fazer uma semaninha de sopa, ou só comendo maçã, ou chá verde, ou gelo... pronto: o ponteiro da balança vai descendo magicamente.

Mas ninguém consegue levar uma loucura dessas adiante por muito tempo, e aí que sempre morou o meu perigo.

Percebo que hoje tudo está diferente. Não vou mentir para vocês, também cometi deslizes esta semana, pouquinhos, mas foram. Tomei refrigerante, comi macarrão e sanduíche, mas foi diferente.

Minha paixão sempre foram as massas. Sempre me sabotava. Dizia que fazia macarrão pra filha e lá estava eu comendo também. Vocês acreditam que eu tirei macarrão do meu prato? Achei que tinha colocado muito, fui lá e tirei metade. E fiquei satisfeita com o que comi. Fui a uma festa e saí antes dos doces. Nem senti falta... dá pra acreditar? Nem eu estou acreditando, mas estou constatando mudanças radicais.

Já não estou sentindo tanta fome, os dias correm normalmente, sem atropelos. Não fico pensando o dia inteiro em comida e estou comendo só em prato de sobremesa, achando muito grande um prato normal.

E tudo isso, acreditem, foi natural, aos poucos. Não me cobrei, não me sacrifiquei.

Estou, definitivamente, numa nova etapa da minha vida. Nesta caminhada, certamente encontrarei mais saúde e bem estar. Este grupo de dieta coletiva, junto com tantas outras coisas que estou fazendo, são peças fundamentais neste processo.

Agradeço de coração!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Mãe, meu dente caiu!


Para quem não conhece, apresento-lhes a Fada do Dente.

Uma lenda que concede às crianças pequenos mimos se deixarem seus dentes caídos embaixo do travesseiro. No dia seguinte, ao acordar, a criança verifica a troca e sai feliz por ver substituído seu dente de leite pelo agradinho.

Hoje, minha filha perdeu o primeiro dente. Foi uma festa aqui em casa. Foi assim, tranquilo, divertido, como tinha que ser.

Fico maravilhada como as crianças encaram a questão bucal hoje em dia. Confesso que, para mim, ir ao dentista sempre foi um tormento. Sei lá porque razão, meu dentista ficava em uma cidade distante uns 150 quilômetros da minha, mas encasquetaram que tinha que ser aquele alemãozão de 2 metros de altura, forte pra caramba, sem tato nenhum com criança e uma mão tão pesada como chumbo.

A sala de espera, me lembro bem, tinha um papel de parede que imitava uma trilha de floresta e eu dava tudo pra trocar de lugar com o menininho que brincava naquela imagem. Tinha a sensação de esperar o dia inteiro por ele, e quando chegava a minha vez, preferia que ele nunca me chamasse. Começava o tormento, eu sempre tinha uma cárie. O dentista 'carinhosamente' dizia...mas que coisa, não passou no teste de novo, vai ter que sofrerrrr um pouquinho. Ele nunca dava anestesia e tudo era muito traumático. No final da consulta tormentosa, meu prêmio era um adesivo laranja, escrito em inglês 'no cavities' (sem cáries), que ele colava na camiseta, Vinha junto com um tapa (para colar o dito cujo)... pronto, tá sem cárrries (ele falava o rrrrr bem carregado).

Isso perdurou por anos, até que um belo dia, já mocinha, consegui finalmente trocar de dentista, uma moça muito querida que foi, aos poucos, me 'destraumatizando'. Confesso que até hoje, marcar um dentista para mim não é das tarefas mais incríveis e fáceis, mas já superei e dei grandes passos.

Com minha filha, foi diferente. Vejo que as pessoas da minha idade tem muita dificuldade, assim como eu, de ir ao dentista. Hoje, com a odontopediatria, essa realidade não existe mais. Como exemplo, posso afirmar que minha pequena conta os dias para ir ao dentista, não pode passar perto do consultório dela sem perguntar "quando vou na tia olga de novo?". Escova os dentes direitinho, adora vê-los branquinhos e fica pesarosa ao ver que eu tenho obturações, daquelas antigas de amálgma. Eu não vou ter isso mãe, eu cuido dos meus dentes direitinho.

O consultório é um encanto, livros, brinquedos, personagens escovando os dentes... De lembrança, depois da consulta, tem balão, escovas de dente, chaveiro, ímã. Tudo muito agradável. A consulta é uma brincadeira, a limpeza bucal é feita com flúor (a comidinha dos dentes) e até cobrir fissuras dentárias naturais é lúdico. O barulho da broca faz parte da história e do cenário inventado pela dentista, que conduz a tudo com maestria, conseguindo fazer todo o seu trabalho sem nenhum suspiro de medo da criança.

Com tudo isso, tirar os dentes não podia ser outra coisa senão uma brincadeira. Bem diferente de mim, repito. Deixava minha mãe louca só porque amolecia um novo dente. Corria pela casa, gritava, esperneava, dava escândalo, não deixava ninguém tocar na minha boca ao mesmo tempo que chorava por não conseguir comer direito.

Eita guriazinha chata que eu devia ser.

Também, ameaçando a criança de tirar o dente amarrando-o numa maçaneta e fechando a porta com força? Ninguém merece... só tinha que ficar em pânico mesmo, uhauhauhau.

Mas eu sobrevivi. Meus dentes vão muito bem obrigada.

Não conheci a Fada do Dente. Não faz mal, meu tempos foram outros, minha mãe fazia os dentes de brincos e pingentes (eca). 

Minha menina está crescendo. Encarou a façanha como uma vitória. Ligou para a avó, o padrinho, e os seus amiguinhos mais chegados contando a novidade com euforia e alegria, sem dar bola que já eram quase 22 horas. Ficou orgulhosa do imenso buraco deixado pelo dente faltante, se achando linda. Eu, ao contrário, fiquei por uns dois anos sem abrir a boca direito nem tirar fotos sorrindo...

Que a Fada te abençoe meu anjo, hoje e sempre, em todos os seus dentes.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Meu irmão vai se casar!!!


Meu irmão mais novo se casa no próximo mês de junho. Parecia que faltava tanto tempo quando eles marcaram a data. Está chegando cada vez mais perto...

Não pensava que sentiria o apertinho no peito que estou sentindo. Meu irmão está feliz, tem a mulher certa para ele, e adoro minha cunhada.

Mas o engraçado é que irmão mais novo é xodó mesmo. Um xodó tamanho que não se consegue explicar. Desde que me entendo por gente ele está na minha vida. Acompanho todas as suas fases de crescimento e desenvolvimento e não tem como eu não me sentir um pouco 'mãezinha' dele.

Lembro-me nitidamente das brincadeiras e também das brigas que tínhamos quando pequenos. Lembro-me da satisfação e do orgulho quando pela primeira vez o peguei no colo, sob os cuidados atentos de minha mãe, que colocou três toneladas de almofadas em volta de mim para uns três segundos de foto, com medo que meus braços pequenos não pudessem suportar o bebê. Talvez esta seja a minha memória mais remota. Tinha quatro anos quando ele nasceu.

Lembro do som da risada dele, gargalhando, quando pela primeira vez eu participava de uma olimpíada escolar (e ele ainda não) e o grito de guerra da minha equipe era: 'é explosão, bomba!!!! Ele achava tão ridículo o tal grito de guerra que ria só pra me irritar...

Outra risada memorável foi quando ele tirou uma foto minha acordando, cheio de ramela, tendo que fazer cara de feliz, só porque era meu aniversário e ele carinhosamente trouxe com minha mãe um café da manhã na bandeja.

Lembro de todo dia, ao fim da escola, ir até ele, tomando-o pela mão para esperarmos os dois juntos nossa mãe vir nos pegar. O desespero tomou conta de mim quando, por uma só vez, não consegui encontrá-lo no meio daquela multidão de crianças igualmente uniformizadas, saltando e correndo de um lado para outro. Minha mãe chega e eu chorando digo: mãe, perdemos o 'nosso Niro' (apelidinho só nosso, derivado de Robert de Niro, tão lindo que era).

Lembro-me de fazer às pressas os deveres dele, só porque ele esqueceu de fazer. E de ficar preocupada quando ele avançou à 5ª série, quando um único professor se multiplicava em dez, uma para cada matéria (terei que fazer dez lições, aaahhhhhhhh, socorro!)

Lembro-me de, assustada, levá-lo até minha mãe quando uma doença ocular misteriosa lhe ocorreu, do dia pra noite, e eu disse, corajosa: Mãe, acho que o 'nosso Niro' vai perder a baga (baga: leia-se, 'olho'). Ele acordou assim mãe, ó! Susto...

Também lembro de segurar a mão dele com força quando ele ia ao colégio enfrentar o fato de usar aparelho ortopédico.

Lembro de dividir o pogobol e a prancha de surfe (ou o antigo mori buggy), de ganhar e perder no atari. Lembro de tanta coisa...

Ainda mais nítida é a recordação de que ele fazia tudo para me convencer a brincar com ele. E eu, na minha fase aborrescente, fazia de um tudo para me livrar da presença dele. Domingo de manhã, ele puxava o edredon e convidava, às 7 da matina: vamos brincar de alguma coisa? E eu respondia: brincar de quê? Ah, de qualquer coisa que você quiser...

Era sempre assim, ele topava qualquer coisa para ficar comigo. E eu era bem sarcástica: mandava ele brincar de dormir, de ficar quieto, de estátua, de esperar o relógio passar o tempo e tudo mais. Nada disso o aborrecia. Eu era a irmã mais velha, afinal...

Brincávamos muito: de lojinha, jogos de tabuleiro, Castelo de Grayscow, Forte Apache, esconde-esconde, pular corda, personagens, vídeo game, lutas.

Lembro de entrar na igreja, nós dois, sendo daminha e pajem do casamento de nossa irmã Regina. Como eu estava nervosa e ele calmo. Ele tinha dois aninhos e foi um príncipe.

Ele é um verdadeiro príncipe.

Sempre disse que a moça que se casar com ele é uma verdadeira sortuda. Meu irmão é tudo de bom. Além de lindo, charmoso e amável, ele é carinhoso, gentil, batalhador, inteligente, sagaz, divertido, profissional exemplar. Super família, um canceriano típico. É um filho mais do que especial, será um pai excepcional e um marido incrível. (Para a Fernanda não ficar com ciúmes digo que ele também é sortudo, ela é especial e vejo nos olhos dela olhos o quanto ela o ama).

Hoje, minha filha é que estará treinando para ser sua daminha de honra. E que emoção sentirei ao ver esta cena acontecer. Levará as alianças que o unirá para sempre à sua mulher. Vou presenciar esse momento e sentir que verdadeiramente, ele cresceu. Só vou segurar as lágrimas porque ao mesmo tempo saberei que ele sempre será 'meu Niro' e que sempre poderei contar com ele para tudo. E ele, comigo.

Hoje, sou eu que te idolatro, que sinto sua falta e que te admiro, pelo homem maravilhoso que te transformaste e que eu sempre soube que veria um dia.

Esse dia chegou! Te amo pra sempre!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Semana 3


Enfim chegamos ao início da terceira semana. A semana passada foi mantida firme, com alguns percalços, o que eu considero até normal. Um pedaço de bolo de cenoura com chocolate, 1/2 saco de pipoca e 1/2 hamburger. Refri, dois copos. Pra uma semana, até que tá bom.

Não consegui caminhar nenhum dia. Quem tem filho pequeno sabe como é que é.

Resultado: não emagreci nada, mas também não engordei nadica.

Estou entusiasmada (ainda) por razões muito simples: 1) voltei a ter prazer em cozinhar. O preparo de alimentos naturais demanda tempo e empenho. Enfeito os pratos, seleciono receitas...tudo isso faz a vida ficar melhor, mas prazerosa, e isso é bom. 2) minha pele está linda, cabelo e unhas idem. Essa quantidade absurda de vitaminas que estou ingerindo, nas frutas e verduras, está surtindo efeito. 3) Estou conseguindo ingerir bastante água e demais líquidos (sucos e chás). Refrigerante foi abolido da minha geladeira e considero isso uma vitória real. 4) Meu marido e minha filha estão se alimentando muito melhor... principalmente para ela, considero que esse esforço resultará em uma educação alimentar completa...já está até dizendo aos amiguinhos em férias... olha, aqui em casa tá tudo verdinho agora...5) Estou dormindo melhor, mais relaxada e com um sono mais completo e profundo, o que antes estava raro.

Pois bem, agora a parte podre. Meus deslizes ocorreram essencialmente nas saídas de casa. Tenho muita dificuldade em manter a vida saudável e em dieta quando estou em eventos sociais. Não quero parecer chata nem inconveniente, então não nego os oferecimentos. As pessoas parecem não compreender direito o que significa isso e logo que chegamos já colocam à disposição delícias porcarientas, refri e doces. Sim, eu sei que é para receber bem, coisa e tal, mas porque não mudamos esse hábito também? Festa é sinônimo de se empanturrar com gorduras e frituras? Vou tentar fazer diferente aqui em casa quando receber alguém.

O tal suco verde não fez muito sucesso por aqui. O gosto não agradou muito, o trabalho de preparo idem, mas isso não foi tudo. Fiquei pensando... Uma tigela atolada de frutas e verduras viram três copos de sucos... é calórico pacas. E eu não estou numa vibe calórica. Primeiro, quero emagrecer pela primeira vez na vida, com saúde, não importa o tempo que isso leve. E, convenhamos, emagrecer tomando uma bomba calórica, ainda que saudável, é impossível. Pode esperar mais um pouco. Outro detalhe que me fez repensar... depois de tomar o tal suco não dava para comer mais nada... a sensação de estufamento e de saciedade era imensa. Nem meu café preto matinal eu conseguia ingerir. Me deu saudades do pretinho básico, minha fatia de pão integral e queijo branco também. Prefiro o café da manhã. Portanto, suco verde roxo abolido, temporariamente. Sua temporada foi curta por aqui, fizemos somente quinta e sexta. Foi bom enquanto durou.

Não posso negar que o fato de não ter emagrecido nada me deixou frustrada. Mas eu sei que isso é bem comum comigo. Primeiro, o organismo recebe um 'choque' com a nova forma de se alimentar, e confesso que perder dois quilos iniciais foi surpreendente. Depois, parece se acostumar e muita força de vontade tem que prevalecer.

Vou tentar não me concentrar nisso e continuar o programa. Afinal, sinceramente, estou gostando muito dessa nova 'eu'. Quero muito uma alimentação mais saudável para o resto da minha vida.

Você sabia que num hamburger existem estimulantes de apetite? Fiquei chocada...

Essencial mesmo é essa blogagem coletiva. É impressionante a força que isso dá. Não me sinto sozinha durante a  semana. Vocês acreditam que somente o fato de olhar aquela lista imensa de blogueiras participantes da dieta coletiva já me consola e me impulsiona a continuar firme e forte?

Agradeço a todas pelo empenho e pelo apoio. Grande beijo.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Felicidade


Eu cada vez fico mais apaixonada por este mundo da blogosfera. Conhecemos tanta gente diferente, e tanta gente igual.

Cada visita é uma surpresa.

Hoje conheci um outro blog, o Pote de Palavras. Achei os textos de Fernanda ótimos, simples e rápidos de ler, sem perder seu conteúdo expressivo e de mensagem interessante a cada final.

De lá, extraí a seguinte frase: Felicidade é ter algo o que fazer, ter algo que amar e algo que esperar. (Aristóteles)

Minha busca em 2011 está sendo essa serenidade. Há muito tempo, escolhi ser feliz e acredito muito que a felicidade é algo que se escolhe, e a partir desta escolha você molda sua vida em função da presença dela. Não precisa buscá-la. Basta optar por sua presença, esforçar-se para recebê-la bem, que ela aparece.

Mas por essas maluquices da vida, este ciclo se quebrou temporariamente, e eu já tinha até esquecido que minha antiga escolha era para ser definitiva.

Essa frase despertou-me, obrigada Fernanda!!!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Trabalho dobrado


Vamos combinar. Êita que essa vida natureba dá trabalho!!! Minhas atividades domésticas misteriosamente dobraram em poucos dias. E olha que não sou nenhuma exímia dona de casa. Aliás, passo longe disso.

Mas venho me esforçando.

Ontem, enfrentei um supermercado cheio só para encher o carrinho com minhas verduras e  frutas. Queria porque queria fazer o famoso suco verde. E, sinceramente, ele não é fácil, tem um gosto esquisito e demanda muita organização e método.

Vamos lá. Vou explicar.

A receita original eu não tenho. Fui convencida a experimentar por uma amiga, que também é blogueira, e inclusive postou algo sobre o suco também. Achei meio complicadinho de início, mas não deu para torcer o nariz de cara, pois os ingredientes até pareciam interessantes.

Fui lá e comprei: acelga, beterraba, espinafre, cenoura, uva rubi, laranja, morango, chuchu, tomate, maçã, pera, vagem, pepino, couve e kiwi. Preparei tudo na noite anterior e ficou assim:


De manhã (não tão cedinho assim), acordei e joguei isso tudo na centrífuga, sem água nem açúcar. Ficou assim:


Tudo bem, de suco verde não tem nada, mas também não há como competir com a beterraba, certo? Ela domina o ambiente.

Não sei ainda se vale o esforço. Deve valer, mas eu ainda estou com uma pulga atrás da orelha. Se bem que nem consegui tomar café da manhã. Um copo desse sugororoba suco alimentou o suficiente.

Na internet, pesquisei e achei. Os benefícios são animadores, veja só:

Ele fortifica o sistema imunológico, auxilia no tratamento da anemia, elimina toxinas, limpa o intestino e evita diversas doenças. Além da clorofila, o suco verde fornece magnésio (fundamental para o organismo, pois participa das reações orgânicas) e antioxidantes (capazes de impedir a ação dos radicais livres, que levam ao envelhecimento e doenças).

Vamos ver no que dá isso... mas que dá trabalho, dá. Mas não há mudança sem esforço, certo?

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Eu tenho uma Beagle


Esta é a Flora, uma cachorrinha Beagle que compramos em abril/2010, para presentear minha filha. Esta foto é de quando ela recém tinha chegado. Hoje, confesso, que é difícil tirar uma foto dela, por isso fico devendo.

Eu já tinha outra cadela, Pastor Alemão, que guarda nossa casa muito bem obrigada. Mas diante da força e das brincadeiras não tão amigáveis de Légis (sim esse é o nome da pastor alemão), a Flora chegou com a incumbência de  trazer os benefícios da convivência de um animal com uma criança, que são inúmeros.

Esta é a Légis, com Helena em 2009, antes da chegada de Flora:

                                   

Eu já tive alguns cachorros na vida, Vicking (dobermann) e Yoshi (poodle), ambos 'in memoriam', mas a Flora é especial. Primeiro porque eu insisti muito para que ela viesse, maridão era meio contra no início. Depois, procurei incessantemente pela internet os milhares de anúncios disponíveis, até que encontrei uma foto dela. Foi essa aí de baixo, veja só:
 

A ninhada toda era lindinha, mas essa carinha de pidona me encantou, confesso.

O que mais diferencia a Flora dos outros cachorros, das outras raças, é a disponibilidade. Ela está sempre ativa, sempre disposta, e vez ou outra parece esboçar um sorrisinho com aquela boca engraçada que ela tem. Nunca cansa de brincar (até hoje venceu todas as vezes, ganhou todo mundo no cansaço), permite uns amassos e puxões de orelha de tão fofa que é. Não late, não rosna, até se mexer na comida dela. Parece uma pelúcia, certas vezes, fica quietinha para ganhar carinho, ao mesmo tempo que é espoleta suficiente para correr e brincar.

A raça Beagle é muito estigmatizada. Antes de comprá-la, muita gente me alertava...Olha, tem certeza? Beagle é muito difícil, tem muita energia, vai te deixar maluca é desobediente, meio burro...etc, etc.

Sinceramente, não vi nada disso. Embora o apelido dela aqui em casa seja 'tatu', pela quantidade de buracos que cava, não achei nada que a diferenciasse de outro filhote ativo e saudável. A pastor alemão era tão ativa quanto a Flora quando novinha. E as duas se dão muito bem. São companhia uma para a outra e deixou a vida de Légis, de 7 anos, mais animada e energizada.

É muito obediente, e sabe muito bem quando apronta. Não entra dentro de casa (sim, por aqui cachorro é cachorro, tudo bem?), não sai quando o portão abre, caminha comigo pelo lado esquerdo e senta direitinho se eventualmente eu paro. Adora um dengo e não dispensa uma cosquinha no pescoço. É muito companheira e não consigo descrever aqui o som da risada de minha filha quando brinca com ela... é realmente especial.

Mês que vem, Flora completa seu primeiro ano de vida. Para ela, para Légis, e para todos os meus anteriores cachorros, fica aqui a homenagem...



SE UM CACHORRO FOSSE SEU PROFESSOR :

Você aprenderia coisas assim:
Quando alguém que você ama chega em casa,
corra ao seu encontro.
Nunca perca uma oportunidade
de ir passear de carro.
Permita-se experimentar
o ar fresco do vento no seu rosto.
Mostre aos outros que
estão invadindo o seu território.
Tire uma sonequinha no meio do dia
e espreguice antes de levantar.
Corra, pule e brinque todos os dias.
Tente se dar bem com o próximo
e deixe as pessoas te tocarem.
Não morda quando um simples
rosnado resolve a situação.
Em dias quentes, pare e role na grama,
beba bastante líquidos
e deite debaixo da sombra de uma árvore.
Quando você estiver feliz,
dance e balance todo o seu corpo.
Não importa quantas vezes o outro te magoa,
não se sinta culpado...
volte e faça as pazes novamente.
Aproveite o prazer de uma longa caminhada.
Se alimente com gosto e entusiasmo.
Coma só o suficiente.
Seja leal.
Nunca pretenda ser o que você não é.
Se você quer se deitar embaixo da terra,
cave fundo até conseguir.
E o MAIS importante de tudo...
Quando alguém estiver nervoso ou triste,
fique em silêncio, fique por perto
e mostre que você está ali para confortar.

A amizade verdadeira não aceita imitações!!!

E NÓS PRECISAMOS APRENDER ISTO COM UM ANIMAL QUE, DIZEM, É IRRACIONAL...

"Olhe no fundo dos olhos de um animal e, por um momento, troque de lugar com ele. A vida dele se tornará tão preciosa quanto a sua e você se tornará tão vulnerável quanto ele. Agora sorria, se você acredita que todos os animais merecem nosso respeito e nossa proteção, pois em determinado ponto eles são nós e nós somos eles." Phillip Ochoa











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