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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Feliz 2011


Bom, o Natal foi o máximo, como era de se esperar. Muita diversão, família reunida, boa comida, risadas, histórias engraçadas, brincadeiras, troca de presentes e um gostinho de 'quero mais' que ficou pro ano que vem, para o Natal 2011.

Mas agora é hora de reverenciar o Ano Novo que se inicia em breve.

Assim como o Natal, o Reveillon também será marcante. Além de virada do ano, será também aniversário do meu querido marido, que inventou de nascer bem no dia primeiro de janeiro.

A decoração está quase pronta. O tema da festa será 'Amuletos e talismãs: muita sorte e bons fluidos para 2011". Portanto teremos um ambiente todo branco, simbolizando a paz. Outro ambiente todo vermelho, com pimenta de pano de fundo, simbolizando o amor e a pimenta que tira o mau olhado, um outro ambiente de reverência a Iemanjá, para todos fazerem seus pedidos para 2011, todo azul, decorado de olho grego, o famoso amuleto que proteje contra 'olho gordo'. Há ainda o ambiente amarelo, com baú de moedas e notas de dinheiro, chamando a força financeira para 2011, e ainda o ambiente verde, dos trevos de quatro folhas, trazendo a sorte para todos. 

Some-se a isto, música animada, luz negra, globo de luz giratório, boa comida e bebida, família e amigos reunidos...

Precisa de mais?

Claro que não... FELIZ 2011 PRA VOCÊ TAMBÉM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Natal Divertido


Tenho passado os últimos dias, além de me recuperar de uma gripe podre que me nocauteou, planejando a noite de Natal de minha família. E pra ficar divertido, até porque ninguém quer ficar vendo televisão nem se empanturrando pra depois ir embora, já estamos fazendo, pelo segundo ano consecutivo, um Natal divertido.

Consiste em arranjar uma doida, no caso eu, que se preste a organizar uma espécie de gincana natalina, para passar o tempo dos convidados, unir todo mundo e garantir boas risadas nesta festa que adoro.

A família foi dividida em equipes e foram repassadas seis provas, para todos irem se organizando. As provas valem pontos e quem conseguir mais, ganha uma bela cesta de Natal. Terá concurso de dança, bingo de Natal, dinâmicas natalinas, concurso gastronômico, entre outros.

Nosso amigo invisível, como não poderia deixar de ser, não é o tradicional. Inventei um troço adaptado de um outro amigo invisível que fiz há anos atrás. Cada um é um personagem natalino e dará um presente para um outro. No seu papel, ao invés de estar escrito apenas o nome singelo do seu amigo, na verdade está o de um personagem natalino.
Explicando melhor (vai que alguém queira fazer também?), garanto boas risadas.

Primeiro, você enumera quantas pessoas estarão na festa e elenca o número de personagens correspondentes, bem como o valor máximo dos presentes. Aqui em casa são 13 pessoas, então 13 personagens. Ei-los: Árvore de Natal, Presépio, Música de Natal, Anjo Gabriel, Chester Desossado, Papai Noel, Rena do Papai Noel, Sino, Reis Magos, Presente de Natal, Guirlanda, Menino Jesus e Estrela de Belém. Aí você faz os papeis, de preferência no computador, pra ficar caprichado: 'Você é a árvore de Natal e dará um presente para o Presépio"... e assim por diante, até fechar o circuito todo.

No momento do sorteio, cada pessoa terá que colocar numa urna pelo menos três presentes que quer ganhar, assim: 'Eu sou a Rena do Papai Noel e quero ganhar um perfume, um livro ou um CD do Michael Jackson'. E assim, todos fazem. Depois, todos os pedidos são colocados num painel. De acordo com os pedidos, você consegue identificar quem é quem. A brincadeira fica divertida exatamente porque, a princípio, você não sabe para quem dará o seu presente, e ninguém sabe quem é você. Alguns dão uma super bandeira, pedindo algo extremamente característico, outros são mais enigmáticos, não dando chance para adivinhações.

A revelação também será diferente. Além de entregar o presente e 'chutar' quem é o seu beneficiário, cada personagem terá que trazer uma mensagem correspondente, que pode fazer rir ou emocionar. Vale tudo. Imagine que linda a mensagem que o Menino Jesus trará, o Papai Noel ou o Anjo Gabriel.

Ano passado também foi ótimo. quebramos muitos gelos, estabelecemos relações mais estreitas e concretizamos uma festa sem igual, inesquecível para todos. Este ano também promete... risadas estão garantidas, no mínimo...

Feliz Natal a todos

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

E o seu álbum de figurinhas, como está?


Programa interessante que estava vendo agorinha à noite deu a ideia deste post. O tema foi surgindo de uma conversa acerca do mundo feminino... cobranças... machismo... obrigações... rituais...

Partindo dessa premissa, a uma altura qualquer do papo, alguém descreveu sua ideia de modo muito simples, mas essencialmente verdadeiro: 'todos nós temos nossos álbuns de figurinhas'... 'o problema é que geralmente não conseguimos completá-lo e as frustrações por isso nos perseguem por uma vida inteira".

Pois bem, tema interessante.

As 'figurinhas' a que a pessoa se referia não eram necessariamente parte do mundo Disney, da Hello Kitty, do Ben 10, da Copa do Mundo ou de qualquer outro tema relevante para o mundo dos colecionadores mirins. As figurinhas são nossos papeis, aqueles que a sociedade espera que façamos e que vem com um carimbo 'o caminho para a felicidade'.

Você nasce, obedece papai e mamãe, estuda bastante, tira sempre 10 na escola, se forma, arranja um bom emprego, casa com uma pessoa que te ama profundamente tal como um príncipe encantado (príncipes encantados sempre são perfeitos), tem 2 filhos (um só não vale, e três já é absurdo), fica sempre linda (cabelo, unhas, depilada, bronzeada, maquiada, magra), trabalha bastante, tem uma conta bancária sempre recheada, tem muitos amigos fieis, viaja todas as férias, compra um carro, uma casa confortável, paga suas contas em dia e à vista, fica sempre magro, nunca fica doente, planeja sua aposentadoria, vive a velhice com saúde, com os filhos bem criados, curtindo os netos saudáveis, completa bodas de ouro, até morrer dormindo, com carinha feliz e de paz.

Estas são as figurinhas principais... outras são derivadas delas, mas sempre com o mesmo rótulo: passaporte para a felicidade. No mundo real, muito pouco disso acontece. E quando acontece diferente, há uma legião de culpados, de infelizes e de depressivos, tentando entender os porquês de uma vida tão sofrida.

Na verdade, estamos aceitando as figurinhas que impuseram ao nosso álbum, desde sempre, por uma sociedade, uma entidade que não sabemos bem como começou nem como terminará. E a busca para a tão almejada felicidade parece muito mais distante se todas essas figurinhas não estão no nosso álbum. Não conseguimos comprar nas bancas as figurinhas faltantes tampouco trocá-las com nossos amigos. E a angústia só aumenta.

E como fica a vida? Cheia de lacunas, como os álbuns não completados?

Cheguei a uma conclusão simples com a tal conversa... a busca não deve estar conectada em completar todas as figurinhas impostas nos nossos álbuns, exatamente porque elas são impostas. No álbum da vida, quem deve dizer o que deve ou não estar lá para ser colado somos nós mesmos. Nem sempre o que vale para um, vale para todos... e quem disse que a felicidade plena está nestas figurinhas que citei?

E se conseguirmos ser felizes sozinhos, ou morando de aluguel a vida inteira, ou tendo uma conta bancária vazia ou no limite, sem filhos, ou com 10 adotados, comprar tudo no crediário, nunca viajar, ter só um amigo pra desabafar, ter uma doença ou outra, viver a velhice com dependência, engordar um pouco ou muito... nada disso é irreal, tudo isso acontece e precisamos continuar vivendo bem.

Você dita as regras do seu álbum, afinal ele é só seu...os passaportes para a sua felicidade só você diz quais são...

E aí, como está o seu álbum de figurinhas?

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Começos e fins


A frase que hoje inspira este post vem de Chico Xavier. Este pensamento pode dizer muito, em poucas palavras, e encaixa-se perfeitamente em qualquer crise pessoal que eu ou você esteja passando, além de criar uma aura energizante, dando forças a quer precisa recomeçar, ou simplesmente seguir em frente.

A frase é:  "Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim."

Sim é impossível voltar atrás. O tempo é algo que não dominamos, embora muitas vezes acreditamos cegamente que podemos fazer isso. E por não dominá-lo, a sensação de impotência nos invade... o erro cometido lá atrás parece maior, fica imenso, praticamente incomensurável, coisa que o famoso pedido de 'desculpas' não consegue cicatrizar as feridas. E mesmo o perdão parece não ter o mesmo efeito.

No entanto, a cada dia, uma nova página se abre em nossa frente, limpa, branca, nova, pronta a receber os comandos da história de nossas vidas. Aquela história que somente a nós cabe escrever. Este poder é dado a todos nós. Qualquer um pode, a cada dia, recomeçar. Basta querer.

Essa frase sempre caminhou comigo e, por causa do cotidiano agitado, por alguma razão desconhecida, apagou-se do meu livro, ficando fraquinha, esquecida num canto. E por essas maravilhas da vida, numa aula de yoga, ela renasceu, voltou forte nas palavras do professor, que a todo momento referia-se à metáfora das 'páginas em branco' para dar aos seus alunos a força mental necessária à cura.

Pois bem.

Estou aqui. Pronta e com novas ideias para reescrever minha história. A tinta, sempre carregada e forte, é minha companheira, e está à minha disposição. Fazer um novo fim é sempre possível, a cada dia.

O meu e o seu processo de cura começa assim, todos os dias, continuamente... Cabe a cada um a disciplina exata, na medida do seu empenho, em busca do que abstratamente chamamos de 'felicidade'.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A maravilha do ato de escrever!


Este post foi sugestão do meu marido, e por isto ele está aqui agora. 

- Querida, eu fico fascinado pela tua facilidade de escrever! Incrível como em questão de minutos você consegue expor em palavras o que pretendes! Por que não escreves sobre isto?

- Vamos lá, aqui estou!

Não me lembro exatamente do momento que aprendi a escrever e a ler. Lembro sim da cartilha, das figuras e das professoras que me introduziram neste mundo fascinante. Lembro de ter me apaixonado pela língua portuguesa rapidinho, pois tive a sorte de ter excelentes professoras ao longo de minha trajetória escolar.

Sempre pratiquei a escrita. Desde que aprendi, era comum me ver escrevendo, seja um diário, seja um resumo do livro que eu li, seja uma redação sobre as férias, seja somente treinando com a outra mão escrever, forçando as articulações pelo simples desejo de ser ambidestra.

E escolhi a advocacia como profissão.

Meu instrumento de trabalho é o papel. Tive que aprender, e treinar e reaprender a passar uma ideia, um pensamento qualquer e traduzi-lo em letras, na mesma fidelidade da origem. A melhor coisa da advocacia, talvez antes de buscar a justiça que todos almejam, é conseguir transpor em palavras, numa síntese objetiva, uma história real, com começo meio e fim, e concluindo por um pedido.

E fui, cada vez mais, fascinando-me pelo texto escrito. Amo ler um bom texto, pois mais que um aprendizado é, sobretudo, admirar um talento. E são tantos os talentosos que me sinto pequena diante deles.

Só tenho uma certeza: esforço e dedicação são os únicos segredos para qualquer dom aflorar intensamente.

Eu, por aqui, continuo a minha estrada. Este blog é o maior instrumento desta continuidade, num esforço constante pelo aprendizado, pelo amadurecimento e pelo crescimento, em todos os sentidos. E com o saboroso compromisso de escrever, fica mais fácil.

Eu não sei viver sem...



Vi, dia desses, um post sobre o assunto: 'eu não sei viver sem...'

Exercício interessante. Nunca tinha feito. Vamos lá, esse blog também é para viver novas experiências.

Eu não sei viver sem...

O sorriso de minha filha: minha pequena tem a gargalhada mais gostosa que eu conheço. Só lembrar do som do sorriso dela já me faz feliz...

Paz: é essencial em minha vida. Estar em estado de paz é garantia de felicidade...

Sono: já falei sobre isto por aqui... necessito de sono mais do que as pessoas normais.

Internet e rádio: ainda não consegui eleger meu meio de comunicação favorito...se é a internet ou o rádio... é como escolher entre dois irmãos ou dos filhos... impossível. Sou absolutamente dependente de rádio e internet.

Música: música faz parte do meu cotidiano de forma absoluta. Está presente nos momentos alegres e também nos tristes. Remete-me a lembranças e a novidades. Preenche minha vida de forma soberana.

Trabalho: Sinto-me privilegiada por fazer o que gosto. Viver sem o meu trabalho é viver pela metade.


Filtro Solar: porque sol não combina com pele bonita.

Celular: que coisa!!! Já perdi as contas de quantas vezes voltei em casa só pra buscar o bichinho que esqueci... dá uma sensação de segurança, de conectividade, de comunicação pura...

Colo de mãe: eu ainda tenho, então aproveito!

Liberdade: em todos os sentidos, gosto de ser livre e de usufruir, a meu modo, minhas sensações de liberdade extrema.

Abraços do meu irmão: não existe pessoa que tem melhor abraço do que ele.

Cremes: adoroooooo. Tenho uma prateleira cheia só dedicada a eles. Paras mãos, pés, corpo, orelha, unhas, axilas, curvinha interna do joelho e se tiver um creme só pra hidratar o dedo mindinho, também compro.

Casa cheia: amigos, família, pessoas queridas... minha casa é meu refúgio, meu aconchego e minha paz e gosto de dividir tudo isto com aqueles que me são mais caros.

Marido: ele me acalma, me faz rir e me completa...precisa de mais?

Carro: tá, confesso, eu não contribuo para a melhoria da mobilidade urbana em minha cidade...

Doce: confessa, tu também não consegues viver sem!

Frio com dia ensolarado: tem coisa mais linda do que um dia de inverno ensolarado?

Meditação: eu faço todo dia... tente também.

Café: êta bebidinha incrível... só o cheirinho já fascina!

Horário: devia ter nascido na Inglaterra... sou pontual ao extremo.

Livros: ainda não consegui abandoná-los ou substituí-los pela leitura virtual. Pegar e ler um livro é a melhor coisa do mundo.

Bater perna no centro da cidade: amo, adoro fazer isso. Seja para comprar ou só para passear, tudo vale!

Viajar: pelo menos uma vez por ano. E voltar para casa, tem sensação melhor?

Minha fé: ter minhas crenças me faz mais forte. Acreditar é essencial.

Sábado preguiçoso: eu preciso, de vez em quando, de um.

Encontros para rir: pode ser só, com amigos e amigas, família, só com minha filha ou só com meu marido ou com todo mundo junto... rir é tudo.

Momentos solitários: sei lá, eu gosto, são eles que me permitem refletir sobre tanta coisa...

Pilates: enfim, achei um exercício físico que eu gosto.

Desafios: coisa monótona viver sem eles...


Coca Cola Zero: só fiquei sem ela no período da gravidez e amamentação...

Palavra Cruzada e Quebra cabeça: e tantos outros passatempos que exigem concentração... de Alzeihmer eu não morro!

Este blog: já faz parte da minha vida... já me ajudou tanto...minha terapia diária!

E você, não vive sem o quê?

Vida...


Fazia tempo que não postava aqui no blog... uma semana acho eu. Muito tempo...

Foi necessário. Este meu compromisso diário, que gosto tanto, que me faz tão bem e que, já me disseram tantas vezes, faz bem a tantos outros, precisou de um tempo.

Tempinho curto, se pensarmos por certo ângulo... a vida é longa muitas vezes, e uma semana parece muito pouco... voa.

Pois bem.

Durante esta semana, talvez a mais atribulada e tormentosa desta minha caminhada terrena, bons e maus acontecimentos marcaram meu cotidiano. O incrível é que por mais que tenhamos a certeza de que o melhor é não sofrer (e quem gosta de sofrer?), precisamos passar por sofrimentos para evoluirmos, amadurecermos, seguir em frente mais fortes e soberanos. E depois que o sofrimento passa, entendemos e aceitamos que foi necessário... 

Que coisa maluca... a princípio lutamos a vida inteira para 'ser feliz', um conceito abstrato, meio longínquo da realidade e nos deparamos, a maioria do tempo, com episódios de sofrimento (dor, doença, morte, rancor, raiva, medo, tristeza). Os momentos de alegria e de felicidade aparecem esporadicamente, como que brincando com a gente, apenas para demonstrar que tudo vale a pena, e logo depois o ciclo reinicia...

Com o sofrimento não é diferente. Ele chega, instala-se, e passa como uma brisa, às vezes ventania e tempestade, mas passa, sempre... e depois entendemos que ele foi necessário. E este tempo varia, de pessoa a pessoa. Uns compreendem mais rápido, outros nem tanto. Há aqueles que passam a vida tentando entender a sua real necessidade...

Creio fervorosamente que há uma lógica em tudo isto. Crescer é tão fácil, é apenas uma questão de tempo... amadurecer não necessita de tempo, apenas de compreensão. E como é difícil compreender, entender que a vida não é somente o dia a dia, o acordar e dormir, o casa-trabalho-casa, mas uma sucessão de acontecimentos que nos permite evoluir.

Uns parecem tão maduros, fortes e decididos... outros tão frágeis, infantis e quebradiços e estamos todos juntos, aqui nesta caminhada efêmera, volátil e rápida.

É como a vida e a morte, andam juntas e se complementam, dependem-se mutuamente e subexistem uma com a outra... crescimento e sofrimento idem.

E aí vem o amor... o elo que une e conforta... o elemento que constroi e preenche.

E tem o perdão... que liberta e renasce... que recomeça e ilumina... que cura e limpa.

Seria tão mais fácil viver apenas pelo amor e pelo perdão... mas ainda precisamos do sofrimento para renascer e ser feliz, para preencher vazios e cicatrizar feridas, para renascer e recomeçar, sempre!

Que assim seja.

(Este post foi dedicado a todos que sofrem, por qualquer motivo, para que vislumbrem um horizonte mais brando e harmonioso logo em frente, para que continuem suas caminhadas com o talento e a força que lhes foi doado assim que nasceram, e que, assim como eu, tentam compreender e aceitar as razões da vida e da morte com mais serenidade e fé)

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