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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Eu brincava de...


Dia desses, conversando em uma roda de mães, o papo era: os brinquedos de hoje em dia, brinquedos de meninos e de meninas (existe isso?), os brinquedos da nossa época, e assim por diante.

Muitas opiniões diversas, alguns questionamentos e muitas reflexões.

Sim, os tempos são outros. Hoje nem existe mais criança que brinca na rua (ou pelo menos, não tanto como antigamente), existe uma avalanche de pulas-pulas e piscinas de bolinhas à disposição, vídeo game e computadores, jogos incríveis com histórias e enredos de encantar até os adultos, filmes, enfim, um mundo de encantamento infantil especialmente criado pra eles.

Na minha infância era diferente. As brincadeiras eram diferentes, mais simples, porque as opções eram restritas... não havia uma indústria do mundo infantil como há hoje. Esperávamos os lançamentos da Estrela, única indústria de brinquedos da época que os fabricava com segurança, que chegavam somente no Natal e no Dia das Crianças ao som da música... A Estrela é nossa companheira, nossa brincadeira, nossa diversão... a Estrela entende a gente e traz sempre pra gente uma nova invenção... Alguns dos brinquedos lançados àquela época ainda são clássicos até hoje. todavia, diante das inúmeras opções, o brinquedo acaba sendo só mais uma das possibilidades de entretenimento.

Uma das mães opinou: e os brinquedos de menino? São muito melhores do que o das meninas, mais interessantes... Bom, eu só tenho uma menina, fica difícil opinar, mas, sinceramente, não acredito que se realmente os 'de menino' são mais criativos, esta distinção possa efetivamente trazer uma melhora do desenvolvimento masculino em detrimento do feminino. Criança brinca com o que tem e com o que tem afinidade. Já vi meninas com as tradicionais bonecas e outras que não as suportam. Já vi meninos brincando de super herois e outros que só gostam de dinossauros e outros bichos. Não há uma regra... há interesses diversos.

Lembro de ter brincado muito de jogos... de encaixe, de genius (aquele de memorização de sequência de luz e cores, lembram?), de quebra cabeça, de memória, cara-a-cara, tabuleiros, moranguinho. Lembro de um boneco que gostava, mas não brincava muito. Ele ficava lá, exposto, com o rosto todo pintado de caneta (uma travessura minha, pois é). Lembro de atazanar meu irmão mais novo (essa brincadeira era boa, haha).

Até hoje, muito desta minha história ainda permanece latente. Com minha filha, brinco muito destas mesmas coisas, e ela também adora, embora ela tenha um lado imaginário e lúdico muito mais criativo do que o meu. 

Graças a Deus, os filhos sempre nos surpreendem e nos melhoram.

E você, brincava do que quando criança?




domingo, 21 de novembro de 2010




J


Já vou deixando claro que não ganhei este selo... apenas peguei a figura para ilustrar o tema de hoje: bullying. Na verdade, esta é uma campanha que está a todo vapor entre os blogs, e muitos do que ganham este selo deixam os visitantes livres para abordar o tema em seus blogs, buscando assim ampliar a discussão e divulgar o assunto.

Portanto, embora à primeira vista possa parecer um tanto cara de pau pegar o selinho emprestado, os fins, neste caso, justificam os meios.

Bullyng é hoje uma palavra bastante difundida e conhecida. Representa atos de violência física ou psicológica, intencionais ou repetidos contra um indivíduo (bully - «tiranete» ou «valentão») ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender.

O assunto vem sendo discutido amplamente nos ambientes escolares, pois é neste nicho que todo ser humano inicia suas relações sociais. A escola é o lugar onde a criança começa a perceber que o mundo não é só sua casa, seu pai e sua mãe... e é aí que tudo começa.

Não me lembro de ter sofrido bullyng na escola, não assim, tão agressivamente. Mas, repensando sobre o assunto, acredito que sofri sim, em graus menores, mais ainda com alguma repercussão na vida adulta.

Quando qualquer criança ou adolescente foge aos padrões de forma física, em geral, é alvo de bullyng. Eu sempre fui muito grandona, a mais alta da turma, em geral a mais encorpada também. Nasceram meus seios primeiro que todas as meninas, meu número de calça jeans era sempre maior do que o padrão preestabelecido não sei por quem. Lembro das aulas de educação física, em que todos eram medidos e pesados...grandes humilhações passei aí, até mesmo pelos professores: nossa, mas você é muito grande, hein? Olha só os seus números aqui, nossa! E como os dados eram tirados em dupla, imagina só a comparação...

Garanto a você, não era nada surreal, nunca fui obesa... mas para uma adolescente que aos 11 anos já tinha a altura que tenho até hoje, 1,75, com peso, naturalmente 10 a 20% maior do que as consideradas normais, já dá pra ter ideia do trauma. E porque será que até hoje odeio subir em balança e medir meu corpo, principalmente com aqueles pinçadores de dobras cutâneas e assemelhados? Enfim...

E lembro também, com certa raiva até hoje, do desgraçado do coleguinha que percebeu meu primeiro dia de uso de sutiã, que tentava disfarçar com braços cruzados o tempo todo, ao puxar o elástico pelas minhas costas, rindo e gritando: a Isa tá usando sutiãããããã!!!! E plaft! O vermelhidão nas costas passou em pouco tempo, mas ainda permanecem as cicatrizes da vergonha daquele momento até hoje.

De qualquer forma, nunca tive dificuldades em fazer amizades e mantê-las, por isso reafirmo que as agressões que sofri não foram tão insuportáveis assim, e acredito que todo mundo tenha uma história para contar, dos tempos de colégio, que não lhe traga boas lembranças.

Hoje em dia, graças a Deus, já se cuida mais do ambiente escolar, e acredito que os profissionais estejam muito melhor preparados para lidar com estas situações e minimizá-las ao máximo quanto aos seus efeitos futuros.

E todos somos responsáveis por isto.

O interessante é que, quando adultos, também somos passíveis de bullying, principalmente no ambiente de trabalho. Inclusive já existe projeto de lei (nº 7.202/2010) que objetiva transformar o assédio moral em acidente de trabalho. Verdadeira revolução e evolução. 

Estamos todos amadurecendo... qualquer forma de humilhação e discriminação deve ser ardorosamente combatida, sempre! Que assim seja!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Cavalo sem rabo


Olhe bem para o cavalo aí da foto... não está faltando algo? Sim, sim, é claro, o rabo. O cavalo está sem rabo.

Mas o que isso tem a ver com este blog?

Tudo a ver. Explico melhor...

O tema de hoje é: oportunidades na vida... 

Oportunidades são como cavalos sem rabo, se você demorar muito pra agarrar, não terá outra chance, porque o cavalo já passou correndo e não há mais rabo para segurar. A crina dele, que poderia ser sua chance, estava no início do bicho, e você preferir esperar um 'outro momento'. Perdeu playboy. Já foi.

Essa frase interessante ouvi hoje num programa matutino de televisão, que estava assistindo muito sem querer numa sala de espera de uma clínica médica. O programa estava explorando este tema, em função de um quadro novo, muito interessante, em que uma pessoa era abordada na rua (São Paulo - correria matutina, em plena Avenida Paulista) para ver se aceitava a proposta de ir pra casa imediatamente, fazer suas malas para viajar. Ganhava tudo de graça, por três dias, mas não sabia qual o destino.

Uma moça sortuda parou (o que já foi um milagre, porque as pessoas sequer paravam para falar com o repórter), escutou a proposta e topou. Passou três dias de rainha, com a filha e o marido, em um luxuoso hotel, de frente pro mar, na Bahia.

E o fechamento da história foi o tal cavalo sem rabo... oportunidades são como cavalos sem rabo.

Fiquei horas depois pensando sobre o assunto...vai pro blog, claro! Pensei em todas as boas oportunidades que deixei passar por medo, por insegurança ou por simplesmente não conseguir identificar naquele momento se seria ou não uma boa oportunidade.

E pensei nas boas também. Nas boas oportunidades que agarrei e não me arrependi, e nas ruins, das quais quebrei a cara. Tudo isto, de uma maneira ou de outra, acabam contribuindo para o seu amadurecimento como ser humano...todos os cavalos sem rabo que a vida lhe proporcionou são marcantes... alguns você agarra na crina, outros, não dá mais tempo e você deixa passar.

O problema é quando você deixa passar todos os cavalos bons e só sobram os pangarés... aí é triste.

O bom disso tudo é que nem sempre, assim, só olhando de longe, se consegue saber se o cavalo é bom ou não... melhor assim. Muitos pangarés podem surpreender às vezes...


quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Politicamente correto


Andando por uma livraria, dia desses, deparei-me com o livro acima: Caçadas de Pedrinho, um clássico de Monteiro Lobato. Recentemente, este livro foi considerado racista pelo Conselho Nacional de Educação, num parecer bastante polêmico.

Em síntese, o CNE censurou o livro, publicado em 1933, que narra as aventuras da turma do Sítio do Pica-Pau Amarelo em busca de uma onça pintada, por entender que traços racistas estariam na obra, principalmente quando em referência à Tia Nastácia, personagem negra, e também sobre alguns animais, como urubu e macaco.

Esta é mais uma daquelas questões que envolvem o 'politicamente correto'.

Confesso: detesto os politicamente corretos, aqueles que deixam de expressar o que verdadeiramente pensam em nome de um conceito global preestabelecido. Aqueles que amenizam palavras visando unicamente esconder e maquiar preconceitos que estão aflorados neles mesmos... 

Obviamente que o livro de Monteiro Lobato, ao ser lido, deve ser contextualizado, pois escrito numa época em que a linguagem era diferente, mais carregada. Nunca, jamais ser censurado por isto.

É a mesma história da música: Atirei o pau no gato-to, mais o gato-to não morreu-reu-reu... já ouvi um CD uma vez que trazia a canção reformulada para: Não atire o pau no gato-to-to/ Porque isso não se faz, faz, faz/ O gatinho-nho-nho é nosso amigo-go-go/ Não devemos maltratar os animais. 

Fala sério: eu nunca matei um gato porque cantava a música tradicional. Acredito que a onda do politicamente correto distorce, e acaba até fortalecendo preconceitos. 



Sinceramente, entendo que os pais não podem terceirizar a transmissão de valores morais para os livros ou para a música infantil. Esta é uma função que deve ser feita pela família, e qualquer tentativa de ensinar a ser forçadamente bonzinho por mensagens já prontas em livros não terá efeito. Isso porque a percepção do bom e do mau deve vir pela reflexão e pelo exercício constante entre o certo e o errado. A leitura deve provocar a criança com situações de conflito para que ela raciocine sobre o assunto e tire suas conclusões. 

Lembro muito bem de minha filha perguntar, ao ler o título 'O Negrinho do Pastoreio'... isso não é feio mãe, chamar o menino de negrinho só porque ele tem pele marrom? Será que se o título do livro estivesse "O Afrodescendentezinho do Pastoreio', teria levado a minha pequena a refletir da mesma maneira e questionar desta forma? Creio que não.


A imposição do politicamente correto leva a cuidados excessivos, que muitas vezes pode ter o efeito contrário... Mas, ainda bem, o tal parecer do CNE foi rejeitado pelo Ministro da Educação, Fernando Haddad, muito também pelo pronunciamento claro e tempestivo, da Academia Brasileira de Letras, em sentido contrário à censura.


Muito bem. Castro Alves, pode descansar em paz... Seu 'Navio Negreiro', por ora, está livre de ameaças!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Rasgação de seda


Não consegui deixar passar em branco. Lembram do selo que repassei? Pois bem. Fui lá dar uma olhadinha, saber se a indicada tinha gostado e pra quem tinha ido, quando me deparei com o seguinte texto:

Quanta honra! Honra mesmo, zero puxa-saquismo, porque a Isabela não é mulher disso, e honra também porque vindo dela, me encho de alegria. A Isabela é uma das mulheres mais admiráveis que conheço. Forte, determinada, mãe zelosa, filha carinhosa, irmã dedicada. É um mulherão, inteligentíssima, chiquérrima, merece inúmeros predicados e me encho de orgulho quando o Diogo diz que somos muito parecidas - inclusive nos defeitos. Me espelho muito nas atitudes dela, em seu jeito prático e sem papas na língua, e por isso vou exibir com muito carinho o selo que ganhei.

O blog dela fala do cotidiano de mãe, filha, esposa, amiga, irmã. O cotidiano de uma mulher que aprecia as boas coisas da vida e que valoriza aqueles pequenos momentos. Cheio de ensinamentos, de lições, de dicas. Também tem seus momentos engraçados e fala coisas que nos fazem refletir e repensar nossas atitudes. Não indico o blog apenas porque recebi o selo. Indico pois faz parte de minha leitura diária, é meu momento inteligente no meio de tantos blogs bobinhos nos quais eu adoooro entrar.


Impossível deixar passar assim, despercebido. Tantos elogios - embora nem todos verdadeiros - foram gratificantes e encheram-me de orgulho. Muito obrigada, Fernanda! É bom saber que pessoas gostam de você pelo que você é.

De tanto que gostei, explorarei aqui este momento 'eu'.

Seguem mais algumas informações sobre minha pessoa, e aqui exercito algo que mais gosto de fazer: conhecer-me. Portanto, aí vai. Quem quiser comentar, pode também fazer o mesmo. 

A quem interessar possa, Isa de A a Z:

a) Adoro papelaria e livraria. Amo comprar material escolar e encapar cadernos/livros.
b) Odeio telefone. Por mim, resolvia tudo por e-mail.
c) Vivo em eterna dieta, mas adoro os dias 'livres'.
d) Raramente dou bola pro meu cabelo. A única coisa que faço é lavá-lo. Ele é lindo por natureza, acorda lisinho, sem pentear, nunca pintei (zero fios brancos) e não gasto nada em salão de beleza com ele. Pura genética! Tomara que continue assim. Minha filha herdou o mesmo cabelo, graças a Deus!
e) Não resisto a um sapato novo.
f) Odeio lavar louça. Aliás, odeio fazer limpeza!
g) Quero fazer um curso de fotografia.
h) Sei bordar ponto cruz e fazer tricô. 
i) Quebra- cabeças gigantes são meu passatempo predileto. Ah, sudoku e palavras cruzadas, idem.
j) Amo dirigir, na estrada ou na cidade. Em outra encarnação, certamente fui caminhoneira. Não me irrito no trânsito.
k) Não tenho coragem de fazer outro furo na orelha.
l) Tenho uma necessidade de sono maior do que as pessoas normais.
m) Odeio usar óculos. Voltarei às minhas lentes de contato em breve.
n) Sou carnívora e viciada em coca-cola zero (pronto, falei!)
o) Acho um saco ouvir alguém aprendendo piano.
p) Já patinei no gelo, e nunca mais vou.
q) Adoro cantar no karaokê.
r) Odeio Sol. ODEIO! Minha pele começa a arder em 10 segundos. E a praia devia ter escada rolante e asfalto, zero areia.
s) Não resisto e assisto o BBB.
t) Sou pára-raio de maluco.
u) Adoro sentir frio.
v) Não gosto de cerveja.
x) Tenho medo de peixe e de lagartixa.
w) Adoro ver o filme do Tubarão 1, 2, 3, 4... aquela mandíbula-robô é um sarro!
y) Sempre me emociono em formatura (na parte das homenagens aos pais), casamento e nascimento de criança... pode ser do amigo do primo do cunhado do conhecido da vizinha, acabo me emocionando.
z) Sou canhota e já treinei pra escrever com a mão direita, só pra me distrair (e consegui!).

Observações...



Esta semana, em especial, meus pensamentos fluiram numa velocidade alta. Muitas observações fiz e embora sejam só minhas, resolvi publicá-las aqui, nem sei bem ao certo por quê. Sei sim, para compartilhar com todos que por aqui passam... e são muitos e bons e importantes, por isso continuo...

Percebi à minha volta muitas pessoas tristes. Engraçado... por onde passava, meu olhar era atraído por um senhor com olhar cansado, um choro de criança, uma jovem com olhar distante e vazio, uma planta seca, um silêncio triste, irritações alheias, coisas deste tipo. Era contagiante esse entristecer.

Passei a observar e a refletir... pessoas e coisas tristes estão à nossa volta o tempo todo... porque só agora fiquei atraída por isso? Talvez porque eu também assim esteja... sim, Isa, este é o ponto - pensei.

E o ciclo continuava, e o contágio permanecendo... praticamente um ciclo vicioso... interessante.

Lembrei de uma frase de minha mãe. Quando fiquei grávida, relatei a ela espantada, sobre o número de grávidas que eu estava permanentemente cruzando pelas ruas. Nossa, será por que todas essas mulheres resolveram ficar grávidas ao mesmo tempo? - É assim mesmo, filha! (com aquele tom de voz só dela, passando serenidade e experiência) ...o nosso olhar percebe sempre o que mais nos envolve no momento...

Pensando nisso, esforcei-me a rejeitar as coisas tristes que povoavam meu cotidiano, sem que eu mesma percebesse, visando exatamente quebrar este círculo vicioso que estava reinando. Se o pensamento e a atração do olhar são levados pelo que nos envolve, quero me envolver de tudo o que é positivo, claro! E quem não quer?

Não foi fácil, não está sendo fácil. Continuei observando... o olhar é atraído pelo que flui na mente, pela vibração mais marcante que te preenche naquele momento. Já sabia que a força do pensamento é poderosa, mas nunca tinha vivenciado esta experiência... não adiantava querer, e tão somente querer que coisas positivas me envolvessem se, naquele momento, eu não vivia este estado positivo.

- A chave de tudo não está no 'querer'... está no 'viver', concluí. E viver no sentido de vivenciar, de submeter, de sentir em profundidade o que se pretende... Este é o exercício: uma busca eterna de vivências positivas, daquilo que te faz bem, daquilo que te preenche, te envolve e te cerca de bons pensamentos.

Aprendi, mais uma vez. Refletir é sempre positivo. Observar, embora doloroso, também.

Meu lema de vida "Vigiai os seus pensamentos" continua mais vivo do que nunca!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Repassando o selo que ganhei...


Para quem ainda não sabe, e continuando na 'vibe' sobre etiqueta na blogosfera, no mundo dos blogueiros existem métodos e maneiras de indicações bastante simpáticas e carinhosas. Uma dessas maneiras é o recebimento e repasse de 'selos'.

Recebi hoje meu primeiro selo (este aí de cima). E quão orgulhosa fiquei! Primeiro porque sei que foi um mimo de minha indicadora, Rita, do blog A Estrada Anil. Segundo, porque sei que ainda não mereço, estou apenas começando por aqui, o que ganha ainda mais peso a indicação, por entender que foi um carinho especial dela.

O 'Estrada Anil' foi o primeiro blog que visitei, o meu verdadeiro 'debut' nesta blogosfera e no mundo dos blogueiros, quando eu ainda era somente uma leitora de blogs. Apaixonei-me por completo. A escrita livre, aconchegante, emotiva foi preenchendo as horas livre do meu dia, até perceber que efetivamente 'esperava' por um novo post, sempre, e ficava feliz ao saber que havia novidades. E lia tudo, e de novo.

Muitas vezes, cheguei a chorar, emocionada com suas palavras. Outras vezes, até irritada fiquei. Viajei com ela, preocupei-me com seus conflitos e ri de suas piadas. Vivi o 'Estrada Anil' intensamente.

Com o blog, tive a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre uma pessoa que apenas mantinha acenos formais, forçada por uma convivência entre 'mães' da turma do colégio de minha filha. Aos poucos, a convivência virtual aproximou-me dela... as conversas foram fluindo, risos também, e papos cabeça. Já não era somente a mãe de um coleguinha da escola. Era a amiga, mãe de um amigo de minha filha (e até candidato a namorado, talvez, daqui a uns 10 anos, haha). Estávamos próximas, enfim.

Rita e eu somos diferentes, e muito. Somos parecidas também, em pouco. Entre o preto e o branco, existe o cinza, que bom. Em alguns momentos, somos cinza... em outros, sou preto e ela branco... e o contrário também ocorre.

Momentos de proximidade e distanciamento são naturais, somos diferentes. Mas como o preto precisa do branco pra se destacar... e o branco do preto pra virar cinza... aí estamos!

Encorajei-me. Ela começou o blog pelo prazer de escrever. Eu também amo escrever, por que não? 

Rita querida, se hoje o Vida-de-Isa existe, certamente você teve influência direta nisto.

Obrigada pelo selo... e por todo o resto!


Agora repassando o selo...


Difícil fazer isso. Achei que seria mais fácil. Estando fascinada pela blogosfera, um blog vai indicando outro e quando você percebe já leu muita coisa interessante, já refletiu um cem número de vezes  e já teve muitas ideias. Todos os blogs que estão na minha lista 'A Vida de outros Blogs', no especial canto direito, foram incluídos exatamente porque me cativaram de uma maneira ou de outra. E já são todos experientes nesta estrada. Portanto, não seria nem inteligente nem recomendável de minha parte, indicar um blog com estas características, pois todos os que por aqui passam já tem conhecimento desta lista.


Então, decidi que repassarei o selo a um outro blog, igualmente cativante e que só não consta em minha lista por razões que abaixo seguem.


Na vida, os momentos vão passando. Rituais, fases, encerramentos e recomeços fazem parte de todo caminho. O blog que indico cultua um desses momentos: o casamento. O Projeto Vestido de Noiva é assim. Respira casamento. Desvenda este mundo de forma graciosa, simpática e, ao mesmo tempo, profissional. Dá dicas de serviços, entrevista, dá prêmios (alguns muito interessantes, até para as já casadas) e insere seu leitor num mundo encantado.


A autora do blog é Fernanda, noiva de meu irmão, minha cunhadinha, pois. O blog dela nasceu recentemente e já é um sucesso. Portanto, a indicação acaba sendo só um carinho, porque ele não precisa de propaganda mesmo, definitivamente, já deve ter ultrapassados mais de 100.000 acessos em poucos meses de vida. Eu eu estou sempre por lá também. Embora já tenha casado, visitar o Projeto Vestido de Noiva me faz relembrar o meu casamento também. E assim como ter amigas grávidas me encanta e me faz relembrar aquele momento único, estar perto de 'moçoilas casadoiras' também resulta no mesmo efeito.


Portanto, tá repassado... Fernanda, só para você, repasso o selo que recebi, com muito carinho!





E o tema de hoje é...etiqueta na blogosfera!!!

Sim, caro leitor, também temos regras de etiqueta na blogosfera.

Como se não bastasse a série imensa de protocolos sociais, ainda temos que nos preocupar com boas maneiras digitais.

Tenho 34 anos. Quando era criança, esse mundo virtual não existia e só fui efetivamente apresentada a ele quando entrei na faculdade, já com meus 17 anos. Confesso que fiquei absolutamente deslumbrada com esse mundo de cliques e comunicação a jato... até hoje sinto-me dominada e ainda encantada por ele. De lá para cá, os jovens de hoje, que hoje têm 17 anos, já foram criados neste mundo virtual de forma natural, desde que nasceram. As crianças que tem 10 anos, já possuem seus protocolos virtuais bem definidos.

Lidar com regras de etiqueta no mundo virtual, para os atuais adolescentes, é algo normal, sem traumas. Excrever axim, pq td eh mt rápido, também não tem problema nenhum. Os pais, descabelados pelo medo de que seus filhos não consigam escrever corretamente, não conseguem entender a separação desses dois mundos: o virtual e o real, pois isso não existia.

As redes sociais, orkut, facebook, os comunicadores como o msn, skype, twitter são uma verdadeira revolução na forma de se relacionar e também de comunicação humana. O e-mail já está tão familiar quanto a mensagem de texto via celular.

Mas há seres humanos mal educados em qualquer ambiente. No mundo digital, isso também acontece. O problema é que, por estarem distantes, as pessoas acreditam que não precisam obrigatoriamente ser educadas, quando na verdade, a distância física maior ou menor não tem relação alguma com a necessidade do comportamento adequado.

A blogosfera, termo criado que define o mundo dos blogs, também tem seu padrão de comportamento bem definido. No momento em que iniciei meus primeiros passos nesse novo ambiente, não tinha percebido certos deslizes, que eu também cometi como novata. Começo a irritar-me com algumas atitudes alheias, e passei a pesquisar sobre o assunto.

Realmente, já há regras de etiqueta na blogosfera, inclusive positivadas, escritas e bem marcadas. Do blog DicasBlogger, extraí as mais difundidas, que resolvi divulgar por aqui, familiarizando todos os que por aqui passam desse nosso mundo novo virtual:

  • POSTS: Para as postagens, a regra de ouro é: 'não copie um post integralmente de outro blogueiro'. Para criar e manter um blog, a criatividade e a autenticidade devem ser características inerentes ao blogueiro. Criar um blog para copiar ideias alheias é pura falta de educação! Se a mensagem do outro lhe agradou, melhor é desenvolver o texto com a sua personalidade, ou, no mínimo, divulgar a fonte. Crtl+C e Crtl+V jamais serão bem aceitos.
  • PARCERIAS: Ter blogs parceiros é absolutamente normal, ou seja, aquele que divulga o seu por carinho ou simplesmente por gostar de seu conteúdo. Mas, por favor, troca pura de links e exigir parcerias não soa bem, e a divulgação acaba sendo naturalmente rejeitada. Iniciantes: antes de pedir parceria, crie ao menos um blog com 'recheio'... um post só nem pode ser considerado ainda um blog!
  • COMENTÁRIOS: Neste quesito, boas maneiras significa respondê-los sempre. Pode ser no próprio campo de comentários do seu blog, ou mesmo ir no blog do remetente que deixou o comentário. Os leitores comentaristas agradecem!
  • CONTEÚDO: A língua portuguesa é realmente difícil e não é possível dominá-la por completo. No entanto, o internetês não pode ser considerado, muito menos utilizado, no mundo dos blogueiros. Cuidar com o uso adequado da gramática e da ortografia é o mínimo. Ninguém gosta de ler 'excessão', 'menas' ou 'seje'. Existe corretor gramatical para nos ajudar. Use-o sem limites!
  • LAYOUT: Um conteúdo excepcional fica ainda melhor com um modelo bonito, aconchegante e agradável aos olhos. Templates pesados, difíceis de carregar também são exageros. Músicas, excesso de imagens, falta de alinhamento, letras despadronizadas, posts muito longos... tudo é muito cansativo e desnecessário!
  • DÚVIDAS: Bancar o pedinte virtual é chato e deselegante... Na dúvida, pergunte ao Santo Google! Em geral, ele tem as respostas. Se não conseguir, tente ainda comunidades no Orkut ou mesmo fóruns de blogueiros, que estão dispostos a ajudar e, em último caso, no desespero, recorra aos conhecidos.
  • HUMILDADE SEMPRE: Errou? Peça desculpas! Não doi e resolve sempre! 

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Que tal esquecer um livro por aí?


Mais uma ideia das blogueiras que leio todo dia. Esta veio do Blog da Fernanda Reali. De tão original e interessante, é claro que vou aderir. Veja só como é a proposta:

"Então vamos a ideia: convidamos os amigos a separarem um bom livro, apenas um e no dia 15/11, simplesmente, o esquecerem em algum lugar público.


Ônibus, metrô, banco de praça, qualquer lugar vale. Dentro do livro deve conter um bilhete informando que ele foi esquecido naquele lugar justamente para que alguém o encontrasse e lesse. A única regra: passar o livro adiante, ou seja, após lê-lo fazer o mesmo: esquecê-lo em um lugar público e assim dar a oportunidade de que outra pessoa leia".

E então, topam participar? Então dia 15/11 fica instituído o dia em que um pequeno grupo  ajudou a levar um pouco de boa leitura às pessoas." (leia o texto na íntegra no blogTantos Caminhos).

Então tá combinado, dia 15/11 vou esquecer um livro por aí.

Para pertencer ao movimento mundial dos esquecidinhos de livros, clique em Book Crossing.

Frase de efeito


Dando minha passeada diária por entre os blogs que mais gosto, deparei-me com uma frase intrigante:

A ARTE perturba os satisfeitos e SATISFAZ os perturbados.



Mas que coisa interessante! Fiquei feliz, pois encaixo-me no primeiro grupo. Lembro de certa ocasião, visitando uma exposição de arte (se é que aquilo é arte) de ter ficado muito irritada com tudo o que estava vendo. Salas vazias cheias de marca de tiros, paredes repletas de jornal picado e colado, cadeiras de ponta cabeça, vídeos que mostravam carros passando infinitamente, enfim, uma série de maluquices (aos meus olhos).

Saí realmente perturbada daquele lugar, prometi a mim mesma nunca mais visitar algo como aquilo. Aquelas manifestações artísticas irritaram-me, perturbaram-me profundamente. Pensei: se arte é isso, não admiro arte. Mas, sinceramente, aquilo me incomodou um pouco. Parecia um desinteresse de minha parte, uma falta de esforço, uma ignorância da qual sempre busquei fugir, mas deixei livre meu pensamento e manifestei minha liberdade com a promessa de jamais buscar a arte naquele simbolismo.

Enquanto estava naquele lugar perturbador, recordo-me claramente de ver pessoas paradas dentro da sala vazia e cheia de tiros, olhando os jornais picados colados na parede, as cadeiras voadoras e os vídeos absolutamente bizarros, Estavam lá fazendo pose de grande conhecedor do assunto, como que se esforçando para interpretar aquelas doideiras.

Lendo a frase acima, pinçada de um blog que passei a admirar recentemente (e que faço propaganda com prazer (Crônicas, Cotidiano e Reflexões)) acalentei-me, de certa forma. Senti-me alguém normal, humano simplesmente e que não precisa mentir pra si mesmo somente para 'parecer intelectual' aos olhos dos outros.

E ri sozinha. Afinal, sou satisfeita.



terça-feira, 9 de novembro de 2010

Joelhos




Nunca prestei muita atenção nos joelhos. Eles estão sempre por ali, cumprindo seu papel, silenciosos, competentes e dinâmicos. São exigidos milhares e milhares de vezes durante um só dia, até que um dia assisti o vídeo abaixo:


Em um determinado trecho, a mensagem diz "seja gentil com seus joelhos, você sentirá falta deles quando não funcionarem mais". Esse vídeo me fez repensar muito, e volto a assisti-lo todas as vezes que preciso, mas essa dos joelhos pode se aplicar a muitas outras tantas coisas que estão sempre lá, funcionando direitinho, das quais a gente só sente falta quando realmente elas não funcionam mais.

Joelhos são belos exemplos metafóricos. Podemos substituir joelhos por mãe, luz elétrica, amor, silêncio, paz, e um sem número de boas coisas que a vida nos oferece e só nos damos conta o quanto eram importantes assim que as perdemos.

E é por isso, pelos nossos 'joelhos', e principalmente em homenagem à minha mãe que hoje operou os seus e está se recuperando, este post tem o objetivo de direcionar os pensamentos a tudo aquilo que nos cerca e que muitas vezes nos passam despercebidos, exatamente porque funcionam bem.

Agradeço por todos os meus 'joelhos'. Prestarei mais atenção em todos eles.




segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A tatuagem




Todo mundo já sabe das duas fãs que tiveram seus braços assinados por Paul McCartney e resolveram transformar a assinatura em tatuagem. Já é notícia velha.


Comentários à parte, certo é que uma delas, porém, teve uma péssima surpresa na manhã de hoje. Ao fim da sessão de no estúdio em Porto Alegre, ela foi ao espelho ver seu mais novo orgulho e levou um susto. Em vez de tatuar apenas Paul McCartney, o tatuador adicionou as palavras “foi” e “no correio”, em alusão ao trocadilho clássico com o nome do ex-beatle. O caso foi parar na delegacia. “Não resisti. Se eu tivesse mais tempo, teria escrito ‘Onde o Ringo Starr?’ antes”, afirmou Rogério Marcos, o tatuador.

Não, não, não é verdade, só uma brincadeirinha. Morri de tanto rir, depois que descobri que era mentira. Só o sensacionalista pra conseguir um trote desses. Eu fui até progurar no Google pra conferir, huahuahuahu.

E olha que o blog dele tem como título: um jornal isento de verdade. E mesmo assim acreditei. Imaginei a cara da guria depois de ver a palhaçada do tatuador. E saí rindo!

Vai dizer, foi ou não foi interessante? Como diz o Silvio Santos, Bem bolado, bem bolado, ha ha hi hi.

Alinhar quadros






Gosto de quadros. Embora não seja grande conhecedora de artes, encantam-me as telinhas. O tema que as preenche não vem ao caso neste momento. Quero falar sobre minhas dificuldades em combinar quadros e alinhá-los.

A casa de minha mãe é o avesso da minha, no aspecto decorativo. Minha mãe é ligada aos biscuits, dourados, tapetes e quadros, muitos quadros... e sabe combiná-los com primazia. Sempre admirei esta sua brilhante capacidade, além de tantas outras.

Eu, pelo contrário, gosto do estilo 'clean', poucos móveis, apenas os úteis, zero tapetes, objetos decorativos grandes e únicos e poucos quadros. No entanto, este último detalhe aparece apenas porque não consigo combiná-los, e, portanto, tenho medo de comprá-los e errar feio.

Já adquiri alguns. Anos e anos de procura até encontrar o tipo perfeito. Mandalas na sala (espanta as coisas ruins...), adoro mandalas.


Há ainda alguns de arte bizarra perto da TV (sim, gosto de arte abstrata), pois parecem simples de combinar, apenas as cores devem fechar com o ambiente. Outros de linhas retas e poucas cores, temas frutíferos na cozinha, e só.

Ah, tenho também os quadros quebra-cabeças, aqueles de 3 mil, 5 mil peças que amo montar e que viraram exposição aos olhos espantados dos convidados...noooooooossa, que paciência.

E fim. Apesar das inúmeras pareces nuas em casa, não consigo preenchê-las com mais nada, embora já tenha algumas ideias em mente. Continuo minha busca pelas peças. Decorar o seu lar é assim, demanda paciência.

Continuo admirando os quadros da casa de minha mãe. Não pelo conteúdo ou pelos significado que possuem, mas principalmente pela bela composição que fazem, regidos com maestria pelo bom gosto de minha amada genitora.

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