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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Espalhando amor


Navegando sem rumo específico na internet, deparei-me com a foto ao lado: um pneu de bicicleta em cujas ranhuras, ao invés de sem-graças listras, pequenos corações deixam rastros.

Uma ideia tão simples, capaz de fazer a diferença na vida de todos. Fez na minha hoje.

Ao invés de permitir que pensamentos tristonhos ou vazios te dominem (como cinzas listras contínuas), que tal trocar por milhares de corações a preencher este espaço? 

Espalhar amor, ainda que ninguém note ou perceba, parece ser mais interessante. Pelo menos, você será o melhor beneficiado e, de lambuja, pode arrancar alguns sorrisos também.

Um passeio de bicicleta neste belo dia de sol por aqui, também não seria nada mau, para completar minha vibe esportista... já disse que consegui completar, no último fim de semana, corajosos 3 quilômetros? Pois é, consegui.

Se fui capaz disto, trocar listras cinzentas por corações será bem mais fácil.

Vigiai os seus pensamentos... êta frasesinha batuta! E pra completar com chave de ouro, um belo pensamento de Chico Xavier:


Agradeço todas as dificuldades que enfrentei não fosse por elas, eu não teria saído do lugar. As facilidades nos impedem de caminhar. Mesmo as críticas nos auxiliam muito.


Vou me esforçar ao máximo pra pensar desse jeito, vai me fazer bem...

domingo, 26 de setembro de 2010

Domingão sem inspiração

Pra não dizer que o blog está abandonado (já levei puxão de orelhas de assíduos leitores), apenas informo que a semana foi assim, tão desmotivante quanto um domingo chuvoso, daqueles que só se pensa em tirar uma soneca revigorante.

Em razão disso, e como o blog reflete exatamente meu estado mental e espiritual, sem registros.

Destaco, porém, que ontem assisti o filme NossoLar, que valeu muito. Renovei esperanças, fé e princípios que já estava em mim, porém escondidinhos e talvez esquecidos no fundo do coração.

Pra começar a semana, um pensamento de André Luiz, protagonista do filme e mentor de Chico Xavier:

"Lembre-se de que você mesmo é:
o melhor secretário de sua tarefa,
o mais eficiente propagandista de seus ideais,
a mais clara demonstração de seus princípios,
o mais alto padrão do ensino superior que seu espírito abraça
e a mensagem viva das elevadas noções que você transmite aos outros.

Não se esqueça , igualmente, de que:
o maior inimigo de suas realizações mais nobres,
a completa ou incompleta negação do idealismo sublime que você apregoa,
a nota discordante da sintonia do bem que pretende executar,
o arquiteto de suas aflições
e o destruidor de suas oportunidades de elevação - é você mesmo."

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Não morda a primeira maçã que lhe oferecem... lembre-se da Branca de Neve!!!

Adoro maçãs. Em determinadas épocas, chego a comer religiosamente pelo menos uma por dia. Êta frutinha boa. Não bastasse a aparência suculenta, o cheiro é convidativo a uma mordida, além de fazer muito bem à saúde.

Praticamente impossível resistir a uma vermelhinha daquelas, lustradinhas, ainda mais se pensarmos que ela é tida, pelos pesquisadores, como o elixir da juventude, dada sua alta dosagem antioxidante, que retarda o envelhecimento das células.

A maçã, talvez pela dificuldade em resistir a ela, foi o grande símbolo do Éden, Adão caiu em tentação e mordeu a maçã proibida. Branca de Neve, também seduzida pela fruta, jamais imaginou que a simpática velhota era a malvada bruxa...foi envenenada.

Quantas vezes cedemos às tentações do mundo? Quantas vezes nos deixamos seduzir por falsas promessas, falsas pessoas, falsos sorrisos? Por que custamos a entender que existem pessoas mal intencionadas?

Queria aprender mais rapidamente a entender tudo isso, deixar de confiar tanto em quem é lebre em pele de cordeiro. Estou conseguindo, a duras penas, mas estou conseguindo.

Já não aceito tão facilmente as belas maçãs que me são oferecidas. Sinal de amadurecimento ou de amargura?

Hei de encontrar o ponto de equilíbrio...

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

1500

Desculpem, desculpem, não resisti... 1500 acessos.


É mais um bom motivo para comemorar. Obrigada a todos!!!


E nem vou dizer que o número é simbólico para mim, corri 1500 metros ontem, uhauhauahuahuah.

Tá, tá, eu vou mudar de assunto, prometo!

Bruxas, festas e mitos

No Natal passado, que foi extremamente divertido por sinal, família reunida, brincadeiras e gincanas sensacionais, uma certeza ficou... essa festa tem que ser repetida mais vezes durante o ano.

E assim foi, logo veio a Páscoa, a Copa e a Festa Junina, eventos que foram inesquecíveis por aqui. O tema, apenas um pretexto pra encher a casa de familiares e amigos mais chegados.

Agora vem o Halloween, já está decidido. Tem data marcada, convites feitos e animação para a decoração e quitutes. Será mais uma festa daquelas, com família, amigos, muita diversão e casa cheia. Eis que me deparo com algo interessante.

Procurando no Google sobre o assunto, para ter ideias de como decorar a casa para o evento, além de doces e salgados temáticos, em muitos blogs verifiquei um certo ar de preconceito contra a festa. 'É festa norte-americana', 'não tem nada a ver com os brasileiros'... e mais adiante... 'ninguém sabe nem o que significa, bando de brasileiros influenciados'.

Não consigo compartilhar deste pensamento simplório. Uma festa, no meu ponto de vista, é só um pretexto, uma brincadeira saudável entre aqueles que se gostam e se querem juntos, para desfrutar de momentos agradáveis. O tema apenas serve para dar o molho, o caldo, a liga. Poderia ser a festa do pescador, do sol e das estrelas, da água, continuaria sendo a mesma coisa... apenas uma festa, com os mesmos objetivos. Se forem alcançados, ótimo... se não, vale pela tentativa.

Datas são simbólicas por representarem algo. Efetivamente, o Halloween nada significa para nós, não faz parte da nossa história e significado. Mas não acredito que o fato de utilizá-lo como tema possa reverenciar uma cultura estrangeira em detrimento da nossa, mas apenas interpretá-la como globalizada e aceitar, em definitivo, que todas as culturas tem condições de contribuir positivamente umas com as outras.

Por aqui, com certeza, a contribuição será positiva. A festa será o máximo. E os incomodados, nacionalistas de meia tigela, que sequer sabem a diferença entre o 7 de setembro e o 15 de novembro, que mordam suas línguas e morram de inveja.


terça-feira, 14 de setembro de 2010

Pequenas vitórias

Hoje meu dia foi especial. Diferente, até, eu diria. Manhã tranquila, tarde nem tanto, mas à noite...

Ainda não contei por aqui que agora faço parte de um Clube. Chama-se Clube Viva Bem. Pra quem ainda não conhece, divulgo www.treinebem.com

Trata-se de um grupo de pessoas cujo objetivo único é a melhoria da qualidade de vida. Como estava precisando de algo assim, entrei na vibe, só por curiosidade. Relato aqui minha primeira grande vitória que compartilho com todos agora.

Uma das minhas maiores características pessoais é a aversão total a qualquer exercício físico. Nunca gostei, sempre achei um saco, uma obrigação, dor no corpo, tudo doído no dia seguinte, enfim, uma coisa totalmente desnecessária. Nunca entendi, por exemplo, a 'grande sensação' de fazer uma trilha, escalar uma montanha (subir tudo aquilo pra depois descer? dããããã), correr, caminhar, nadar, andar de bicicleta. Iron Man então, coisa de maluco. Suar o corpo, arghhhh, coisa nojenta.

Pois é, até eu me surpreendi hoje.

Faz duas semanas que estou no tal clube. Até agora, compareci a todos os treinos, duas vezes por semana. Comecei com caminhada forte, alguns trotes, quase morri. Meu par de pernas parecia que tinha duas toneladas, de tão pesadas que ficaram após uns trinta passos de corrida. A garganta secou tanto que chegava a arder...meu deus, não vou conseguir passar disso, que vergonha. Definitivamente, não fui feita pra isso, pensei... pra que estou insistindo nisso?

Nem sei bem porque, insisti.

Hoje, minha gente amiga, pasmem, corri. Isso mesmo, consegui correr. Mais ou menos um quilômetro e meio, sem parar e sem morrer. Assim, puft, consegui. De repente, estava na caminhada, pensando na vida, ritmo acelerado, algo veio em minha mente...que vontade de correr, lá vou eu pra mais um trechinho...e fui. E o trechinho foi ficando maior e maior e maior, até que cheguei ao marco final...não conseguirei aqui descrever a sensação. Cheguei a me emocionar, abraçando a professora. Chorava igual uma criançinha que tinha conseguido encaixar o brinquedo pela primeira vez.

Acho que entendi o que leva tanta gente a se exercitar. Adorei a sensação. Vou continuar firme e forte. Essa minha pequena vitória foi especialmente saborosa.




quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Exercício pelo perdão


Dia desses, eu andando na rua, recebo um papel com uma mensagem sobre perdão. 


Admirei aquele ser humano, tão disposto às 8 horas da manhã, andando pelas ruas e distribuindo um “Jesus te Ama” a todos que cruzavam seu caminho, com um sorriso no rosto.

Em homenagem a ele, acabei lendo a extensa mensagem.

Falava sobre a importância do perdão, que é o exercício dos mais difíceis, diga-se de passagem. Muito me questionei sobre o assunto. Afinal, o que é, efetivamente, perdoar?

Já ouvi algumas pessoas dizerem: eu posso até perdoar, mas não consigo esquecer.... Ora, se não esqueceu, como com seguiu perdoar? Perdoar não seria o sublime? Algo que, de uma vez por todas, foi superado?

Perdoar, para mim, tem sinônimo de esquecer, sim. De que adianta perdoar se você, no dia seguinte ao perdão, alfineta sua vítima com cobranças, do tipo, “eu não esqueci o que você fez no verão passado...”.


Por outro lado, perdoar pode ser visto como um ato extremamente egoísta. Sim, egoísta, porque as benesses do perdão são mais direcionadas ao que perdoa, do que ao que é perdoado... sendo assim, exercitar o perdão devia ser mais freqüente entre nós, pois a amargura, o medo, a raiva e o ódio só nos adoece.

E então, qual é a dificuldade? Quem perdoa é visto como fraco, como bobo, quem tudo aceita, quem não tem auto estima? Quem será que construiu essa armadilha?

Também acho muito difícil perdoar. Acredito que tenha conseguido isso apenas poucas vezes... deveria ter tentado mais, ter me esforçado mais...

Sempre há tempo de recomeçar... só não consegue quem desiste!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

E o seu tempo, como está?

Tenho pensado muito na otimização de meu tempo. Percebi, com certa felicidade, que ao 'perder tempo' pensando em planejá-lo, consegui economizá-lo.

Parece contraditório, mas é a pura verdade.

Já expus aqui meu lado virginiano, e como tal, organização é algo que faz parte da minha vida... não em toda ela, confesso, meu armário continuará sendo meu aspecto rebelde nesse mundo certinho. Pula essa parte...

Essa semana estive às voltas com pesquisas sobre uma nova profissional que desponta no mercado: a personal organizer. Visitei alguns sites interessantes e de lá extraí ideias idem. Muito antes de chegar ao ponto organizado ao extremo, coisa que considero de doido mesmo, pareceu-me bastante sensato separar roupas por cor, livros e CD's classificados, despensa organizadinha, tudo em seu lugar só com um objetivo: facilitar a vida para perdermos menos tempo.

Em um determinado site sobre home organizer, uma pergunta intrigou-me: quanto tempo você leva para sair de casa? Quanto tempo você demora escolhendo uma roupa ou preparando as mochilas de seu filho para a escola? E escolhendo os acessórios? E fazendo o café?

Pensei um pouquinho... é, realmente, acho que levo tempo demais. Embora eu não seja daquelas demoradas pra me arrumar, sou até bem ágil, comigo levo pouco tempo, mas o resto.... consome muitos dos meus sagrados minutos. Até acordar quinze minutinhos antes entrou na lista (será que eu consigo?), só pra otimizar o tempo e com isso, ter uma vida com menos stress, menos correria.

Estou me propondo a novos desafios, este será um deles.

domingo, 5 de setembro de 2010

Coisa de Maluco

Dia desses estava eu sentada em uma mesa de restaurante, quando aproximam-se diversos 'homens de branco'. Logo, numa astúcia ímpar, concluí que seria um grupo de médicos na hora do almoço.

E a conversa deles era interessante. Logo 'espichei' o ouvido, para acalmar minha curiosidade. Falavam sobre doenças mentais e maluquices mil, coisas que afetam diversos seres humanos estressados. 

Determinada hora, um dos médicos assinalou: 'acredito que, depois deste paciente que vi hoje, é fácil dizer que todos nós temos alguma parcela de autismo. E o outro, claro que sim... toda vez que nos desconectamos do mundo, seja pensando longe ou olhando uma bela paisagem, algo que nos faça abduzir daqui, estamos tendo um 'insight' autista. O problema é quando isto se torna frequente, aí sim pode-se dizer que é um problema. Mas enquanto os episódios são passageiros, tudo bem. E o terceiro médico completou: também concordo, o mesmo se pode falar de quaisquer doenças mentais: esquizofrenia, por exemplo, a conclusão é a mesma. A predisposição genética também é importante, mas todos nós temos algum escape esquizofrênico controlável.

Aquela conversa, ao mesmo tempo que me deixou fascinada, me perturbou um pouco. Percebi que os profissionais lidam com as doenças mentais como algo muito complexo, mas ao mesmo tempo, comum. Concluí facilmente (de novo) que todos temos mentes poluídas por alguma disfunção neural que nos afeta de forma mais ou menos ampla.

Dessa conversa um tanto quanto maluca, conectei com outro assunto doido que povoou meus pensamentos esta semana: numerologia. Descobri que meu número de vida é 7 e fiquei curiosa em saber o que ele significava. Resultado: em uma determinada passagem, li: Você precisa de momentos de quietude para estar com seus próprios pensamentos e sonhos internos. Você não gosta de multidões, de ruído e de confusão. Necessita de períodos para refletir e buscar respostas para aquilo que considera importante. 

Hummm, taí minha parcela de maluquice, hehe. Convenhamos, é inofensivo...

E você? O que faz que pode ser considerado 'coisa de doido'?
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