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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Meu amado português...

Sim, leitor, hoje teremos um post sobre uma de minhas paixões... a língua portuguesa.

Quando eu era pequena, sempre tive professores maravilhosos de português, que incutiram em mim admiração sobre todo e qualquer texto bem escrito, rimado ou não, mas bem escrito, com pontos e vírgulas nos seus devidos lugares, ortografia impecável, concordância e regência idem. E passei a estudar, com prazer, as famigeradas regrinhas.

Desde lá, então, adoro ler bons textos... mais do que simplesmente ler, adoro escrever... e fico fazendo e refazendo o texto, até que meu objetivo seja atingido, como uma pintura, uma tela, uma obra de arte. Mas não falo aqui de um texto rebuscado, quase inatingível. A grande sacada do texto escrito é uma magia única: a capacidade de reduzir em palavras, um pensamento.

E vou além. Quando redijo algo, busco sempre que o leitor possa, rapidamente, extrair daquele texto o mesmo espírito que foi meu impulso motivador a escrever, e que, principalmente, possa entender claramente todos os detalhes da mensagem a repassar. Parece óbvio, mas é raro ver alguém escrever com esses parâmetros. Geralmente, o que se tem é um texto simplório ao ponto de travar a leitura com tantas bobagens e erros primários, ou então, o outro extremo, uma redação tão rebuscada que só com o Aurélio do lado pra conseguir entender.

Tento alcançar o equilíbrio, que é o grande segredo para o crescimento e a felicidade. Este blog é a razão para este eterno exercício.

domingo, 22 de agosto de 2010

Reflexão para a semana

E como somos feitos de ideias, fica uma mensagem para começar bem a semana.


Será uma semana diferente, com certeza... mais plena, mais revigorada, mais feliz. Novos projetos povoam minha mente, novos objetivos.

Muitas certezas e poucas dúvidas. Menos medos e mais convicções.

Que todos também tenham uma excelente semana...


"Custa tanto ser uma pessoa plena, que muito poucos são aqueles que têm a luz ou a coragem de pagar o preço... É preciso abandonar por completo a busca da segurança e correr o risco de viver com os dois braços. É preciso abraçar o mundo como um amante. É preciso aceitar a dor como condição de existência. É preciso cortejar a dúvida e a escuridão como preço do conhecimento. É preciso ter uma vontade obstinada no conflito, mas também uma capacidade de aceitação total de cada conseqüência do viver e do morrer." Morris West em 'As Sandálias do Pescador'.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Eu tenho medo de quem fala sozinho!

Já tinha prometido há um bom tempo um post sobre meus medos, minhas agonias e tal... e acabou ficando lá atrás, esquecido. Porém, acontecimentos desta semana fizeram-me relembrar desta promessa antiga.

Pois bem.

EU TENHO MEDO DE QUEM FALA SOZINHO!!!!! Pronto, falei.

Na verdade, meu medo maior está ligado às pessoas malucas...odeio gente maluca... e por mais que eu deteste, pasmem, sou um verdadeiro para raio de maluco. Sim, em uma multidão, o maluco sempre vem conversar comigo, contar suas doideiras e tal... eles sempre encarnam comigo. Eu acho que devo ter uma faixa na testa reluzente: malucos, falem comigo que eu adoro!!! Não é verdade... tenho medo.

Não adianta fugir, eles sempre estarão em algum lugar à minha espera.

A mesma coisa acontece com quem fala sozinho. Recentemente, mudei de setor no meu trabalho e estou convivendo com pessoas que não tinha muita proximidade até então. Não que elas sejam malucas, longe disso, até tem bastante discernimento, mas o problema é que TODAS ELAS falam sozinhas. Putz, custa pensar consigo mesmo? Tem que raciocinar falando alto? Não é uma maluquice?

Enquanto eu estou concentrada em algo, percebo os sussurros do lado: "é, mas eu acho que tem que ser assim mesmo..." e na frente... "acho que fiz tudo"...e no outro lado "não, não, não pode ser assim, deve ter alguma coisa errada nisso aqui"...e por aí vai, continuam falando sozinhos.

Já não é de hoje que tenho esse medo: sei lá, parece que a pessoa tem uma ligação com o além, não que isso signifique alguma coisa, até porque tenho mais medo dos vivos do que dos mortos, mas sinceramente, por que raios alguém fala sozinho? Não é à toa que isso soa naturalmente como uma maluquice contida. Sem falar nas manias alheias, derivadas do 'falar sozinho'.

Há quem colecione bugigangas, há quem cataloga CD's e livros compulsivamente, há quem coloque uma fileira de livros classificada pelo tamanho dos mesmos, há quem se desconcerta com um quadro torto na parede... e quando percebe, fala sozinho: é melhor arrumar esse quadro"... Ah, vai pros infernos, levanta e arruma a porcaria do quadro e não incomoda!!!!

De novo: tenho medo de quem fala sozinho...

Será que sou eu a doida aqui?






quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Coisas pra gente rir...

Eu e minha filha, no barbeiro, esperando o corte de cabelo de meu marido.

Eis que entra um senhor super careca, com aqueles fiozinhos escassos já quase perto da nuca...

- Mãe (sussurros)!!!! O que é que esse moço veio fazer aqui? Ele não tem cabelo pra cortar!

- Ah filha, ele tem sim, aqueles cabelinhos ali ó, ele quer cortar...

- Mas mãe...coitado...se ele cortar esses cabelinhos ele vai ficar mais careca ainda...

- Eu sei filha, mas ele quer cortar, deixa ele.

- Não sei pra que esse homem veio aqui... ele devia ir num lugar de colar cabelos, e não num lugar pra cortar...

(...)

Adoro a espontaneidade e a objetividade das crianças! Por que nós, adultos, não encaramos a vida assim também? Por que perdemos essa naturalidade?

terça-feira, 10 de agosto de 2010

E o caso da sobrancelha...


Olha só a sobrancelha desta foto...não é invejável? Eu tinha uma assim, até que a pinça maluca entrou em cena.

Tem coisa mais obsessiva do que tirar pelos da sobrancelha? É algo incontrolável pra mim. Adoooooro. O problema é o visual patético que resulta neste processo.

Nos tempos da década de 80, quando eu ainda era uma jovenzinha adolescente, tinha um par de lagartas taturanas na testa. Cabeludíssimas sobrancelhas poluíam meu visual, mas naquela época não era algo que me incomodava.

Até que certo dia, pufffff, elas olharam para mim e eu para elas...e a magia se fez. A pinça maluca tomou seu lugar e gradativamente, fio a fio, a diminuição daquelas lagartas peludas aconteceu. 

Ainda hoje, vivo em briga com meu pequeno par de sobrancelhas... a verdade é que graças a Deus elas nunca mais voltaram a ser grossas, mas passo da conta muitas vezes e a finura desse singelo detalhe do rosto acaba chamando a atenção.

Mas não me importo... adoro continuar manuseando a pinça maluca... é uma terapia e tanto. Pra consertar o visual, muitos recursos de estéticas estão ao nosso dispor, além dos incríveis designers de sobrancelhas, profissão altamente rentável nestes tempos de obsessões e pinças malucas.

domingo, 8 de agosto de 2010

É hora do voto!!!

Pois bem...o Carnaval já acabou, a Copa já acabou e agora só nos resta as eleições. Festa da democracia.

Sempre fui apartidária, mas jamais me afastei do processo eleitoral. Parece até contraditório, mas é a verdade. Gosto do processo, admiro a festa, emociono-me. Cada um é um voto: preto, branco, amarelo, rico, pobre, politizado ou não.

E, convenhamos, o Brasil, neste quesito, dá show. Talvez não pelos candidatos e marketeiros políticos, mas o processo eleitoral é especialmente magnífico. A rapidez, confiabilidade e organização são impressionantes.

Sempre gostei de votar. Comecei aos 18 anos. Não quis fazê-lo com 16, não me considerava apta para algo tão importante. É uma conquista que devemos nos orgulhar. Muitos lutaram por esse direito, e o meu ato de votar reverencia a todos aqueles que assim buscaram, lutaram e se dedicaram.

Também nunca votei branco ou nulo. Considero uma atitude covarde. Um protesto silencioso cujo único efeito é deixar que os outros decidam por você. Quando peguei meu título de eleitor, fiz essa promessa só minha: jamais votarei em branco ou nulo. O meu voto é sagrado, é a minha opinião, o meu desejo, e continuarei votando, mesmo que me decepcione, que erre...vou amadurecendo junto com o processo eleitoral de meu país...e vai que um dia eu acerto?

Confesso que sou um pouco pé frio. Em geral, os candidatos que têm meu voto não ganham as eleições. Aí fica difícil perceber se errei ou acertei, mas continuo. Alguns já ganharam, e me frustrei. Outros, em que não votei, me surpreenderam, e certamente ganhariam meu voto num próximo pleito.

Evidentemente que as leis eleitorais merecem uma bela e grande mudança. A tão falada reforma política deve ser urgentemente concluída. Voto facultativo, distrital, ficha maxi-limpa, extinção dos cargos de vice e suplência de Senado, limites de gastos de campanha, regras mais duras para limites da propaganda eleitoral...tudo deve ser revisto e discutido com a sociedade, para melhoria do conjunto.

Apesar de todos os ajustes que se fazem necessários, desde eleição de síndico, até Presidente da República, o importante é ter o compromisso de acertar. É pesquisar, ler, investigar, questionar, debater, até ter a certeza de que está fazendo a melhor escolha, segundo suas convicções. Para auxiliar, confira neste site a lista de candidatos a cada cargo eletivo, neste ano, dividido por Estado. Temos eleições para Presidente, Senador (2 vagas), Deputado Estadual, Deputado Federal e Governador. Teremos o poder de nomear quem estará à frente do Legislativo e Executivo! Cuidemos, pois. Seja renovando ou reelegendo seu candidato, não vote só para você, para seus interesses. Eleja quem está compromissado com o coletivo! Se um candidato atende os interesses de um, é porque não está preocupado com o interesse de todos, e certamente nem com o seu, só com o dele próprio.

Bom voto a todos. Vamos construir um país melhor!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O Mágico de Oz

Grandes clássicos são sempre inesquecíveis. Mas eu sou portadora de uma doença ainda não identificada, um defeito qualquer que não me permite lembrar de nenhum filme que tenha visto, mesmo que seja há uma semana atrás, apenas.

Pois bem. Certamente já devo ter visto no passado o Mágico de Oz, aquele filme infantil cuja personagem principal é Dorothy, uma menina que quer voltar pra casa e encontra no caminho o Homem de Lata sem coração, o Espantalho sem cérebro e o Leão sem coragem. Todos procuram o grande Mágico de Oz para ganhar o que precisam.

Mas não me lembrava da história. Esta tarde, deliciei-me ao assistir este clássico, agarrada à minha doce filhota, que corajosamente se recupera de sua infecção não bem vinda. 

Certamente percebi, com fantástica rapidez, o porquê de este filme de 1939 ainda ser considerado clássico. Clássicos nunca morrem, são absolutamente atuais, não importando a data quando foram concebidos. 

O Mágico de Oz era uma farsa, não existia. Apenas disse aos personagens que a coragem, o cérebro e o coração já estavam neles mesmos. Às vezes, por um motivo ou outro, precisamos que outros reconheçam estas nossas virtudes, e foi o que ele fez. Valentia, inteligência e bondade ninguém nos dá, nenhum mágico é capaz disto. Precisamos é ter a certeza sempre de que tudo isto há em nós mesmos. Esta é a mágica.

Mas o melhor de tudo é a frase final de Dorothy, uma das dez melhores frases em toda história do cinema: não há melhor lugar do que a nossa casa.... sim, em dias de chuva ou sol, frio ou calor... sempre... não há melhor lugar do que a nossa casa. É lá que vamos nos recarregar para amar, ter coragem e inteligência para enfrentar o mundo!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Pausa para comemorações

Desculpem-me, não resisti. A paixão por este meu blog é tanta que não pude deixar passar em branco esta marca histórica. 

Mil acessos!!!

Em pouco menos de 60 dias, aquilo que era só um projetinho esquecido e largado às traças do meu cotidiano agitado, concretizou-se, e já adentrou em pelo menos 1000 computadores alheios, levando informações, reflexões, gargalhadas e emoções.

O retorno pessoal é incrível. As mensagens, comentários públicos e outros bichos já fazem parte do meu dia-a-dia, e a expectativa é grande a cada novo post.

Agradeço aos que sempre visitam, e mesmo aos que só clicam de vez em quando. Todos fazem parte deste sucesso...pequeno, mas ainda sim, sucesso.

A vida é feita de pequenas comemorações...não podia deixar esta alegria de fora.

1000 vezes obrigada!!!

Falar em público é...

A vida de advogada exige muito de minha postura profissional. Expor pensamentos e ideias, defendê-las arduamente e convencer quem ainda não se deixou convencer são minhas atribuições diárias.

O exercício de todo este fluxo de pensamento e do poder de persuasão carrega, necessariamente, a necessidade de me expor, de falar em público, de defender ideias em reuniões, audiências e similares, de concordar e principalmente discordar, com fundamento e conteúdo.

Quando eu olho para trás, na minha linha da trajetória da Vida, lembro de uma menina tímida, que gostava muito mais de ouvir do que falar, que a tudo e a todos observava, e calada em seus pensamentos, tirava suas conclusões, sem que ninguém as soubesse. Apresentar um trabalho era um tormento...mãos frias, trêmulas e voz gaguejante insistiam em me agarrar, sem que pudesse dominá-las. Talvez a grande dificuldade de quem não gosta de se expor esteja exatamente no medo do ridículo, ou na famosa frase amedrontadora: 'mas o que é que "eles" vão achar de mim'? 

Sou advogada por profissão e paixão... nas horas vagas, quando a agenda e a disposição permitem, sou professora por vocação. Adoro ver os olhos brilhantes, na expectativa de minha fala, amo as perguntas desafiadoras, e mais do que tudo, na conclusão do trabalho, perceber dos alunos que minha interferência fez diferença na vida de cada um deles, ou pelo menos, na grande maioria.

Inimaginável pensar que, anos atrás, aquela garota tímida e silenciosa, poderia expressar-se de forma tão natural, como se na cozinha de sua casa estivesse, para em público expor um conteúdo qualquer, aos olhos críticos de um grupo heterogêneo, cansado e não tão disposto assim a ouvir alguém comentar o que quer que seja, até as 22 horas de uma sexta-feira fria.

Pois então, aqui estou. Com dedicação e paciência, superei limites impostos por uma sociedade eminentemente crítica, que não valoriza o conhecimento, o professor, e gosta de crucificar os que se expõem. Percebi, nestas minhas andanças, que nunca conseguiremos dominar o pensamento alheio, por mais que se tente.

Portanto, aos que ainda mantêm amarrados seus anseios pelo parlatório, digo com consistência: não vale a pena. Expor-se não é sinal de fraqueza, nem nunca será motivo de vexame. Diga, fale, comente, opine...mostre a que veio. Você se surpreenderá consigo mesmo...

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Saúde...

Algumas coisas só damos valor quando perdemos.

Luz Elétrica...

Liberdade...

Um dia de sol...e noites estreladas...

Saúde... Esta sim, a pior de todas as privações...Sem saúde, não conseguimos ter a noção exata do que a vida pode nos proporcionar. Não conseguimos ter uma leitura de mundo, não conseguimos sequer pensar e existir na plenitude.

O melhor na doença é a perfeita noção de que tudo antes era maravilhoso, e nós não dávamos atenção. Por pior que tudo possa estar, se temos saúde, tudo ainda é perfeito. Essa pausa forçada nos permite enxergar a vida de outra forma... uma visão míope do todo, em que temos que nos esforçar pra rever o foco perdido.

Perder a saúde, ainda que momentaneamente, para um vírus, bichinho minúsculo qualquer, pode ser encarado como uma pausa necessária...pausa para percebermos o quanto somos perfeitos. A integridade física é o maior de nossos valores. Poder ter domínio do seu corpo e de sua mente é tudo. 

Pena não termos consciência disso o tempo todo. Pena o ser humano aprender sempre com a dor... não seria mais fácil aprender pelo amor?

Filha linda, tua doença me deu a pausa que eu precisava... já repensei tudo, e já valorizei tudo que tinha, agora fica boa logo...

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